Cadeira de rodas e tese de Stephen Hawking leiloadas por um milhão de euros

NOTÍCIAS

lwpkommunikacio / Flickr
O físico teórico Stephen Hawking

A cadeira de rodas usada pelo físico britânico Stephen Hawking e uma cópia da sua tese de doutoramento foram leiloadas por 881 mil libras (um milhão de euros).

A cadeira motorizada, que Hawking usou depois de ter ficado paralisado por uma doença neuro-degenerativa, foi vendida por 296.750 libras (340.790 euros), com o dinheiro a reverter para a fundação do cosmólogo e uma associação britânica de apoio a pessoas com doenças neuro-degenerativas.

Uma das cópias da tese de doutoramento, que o físico teórico escreveu em 1965 sobre as origens do Universo, foi leiloada por 584.750 libras (671.509 euros), um valor três vezes superior ao estimado.

No leilão, promovido na Internet pela leiloeira britânica Christie’s, foi igualmente vendida uma colecção de medalhas e prémios, por 296.750 libras (340.790 euros).

Stephen Hawking, que sofria desde jovem de esclerose lateral amiotrófica, doença que o deixou numa cadeira de rodas e a comunicar através de um sintetizador de voz, morreu em Março com 76 anos.

As suas cinzas estão depositadas na Abadia de Westminster, em Londres, entre as sepulturas do físico Isaac Newton (1643-1727), que formulou a lei da gravitação universal, e do naturalista Charles Darwin (1809-1882), que postulou a teoria da evolução das espécies por selecção natural.

O último livro de Hawking, “Breves respostas a grandes perguntas”, que compila as suas últimas reflexões sobre o Universo, foi lançado há cerca de um mês no Reino Unido. Numa mensagem póstuma, transmitida na apresentação da obra, o físico advertiu que a ciência e a educação estão ameaçadas no mundo.

ZAP // Lusa

Por Lusa
9 Novembro, 2018

Nota: – Até depois de morto, fazem negócios com os bens dele… Chiça…!!! E não leiloaram as cinzas dele?

Stephen Hawking previu raça de “super-humanos” que irá destruir a humanidade

O físico e cosmólogo britânico, que morreu no passado mês de Março, deixou artigos e ensaios nos quais prevê a existência de uma raça modificada geneticamente que irá acabar por destruir a humanidade

O físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking morreu no dia 14 de Março
© REUTERS/Lucas Jackson

Antes de morrer, Stephen Hawking deixou um aviso: o físico britânico previu que os avanços na engenharia genética vão levar à criação de uma raça de super-humanos, que acabará por destruir a humanidade.

“Acredito que durante este século, as pessoas vão descobrir como modificar a inteligência e os instintos, tal como a agressão. ​​​Vão ser criadas leis contra a engenharia genética em humanos, mas algumas pessoas não vão ser capazes de resistir à tentação de melhorar as características humanas como a memória, a resistência a doenças e a longevidade da vida”, escreveu Stephen Hawking num conjunto de artigos e ensaios, revelados pelo The Sunday Times , e que vão ser publicados esta terça-feira, 16 de Outubro, no livro “Brief Answers to the Big Questions” (“Breves Respostas para as Grandes Questões”, em tradução livre).

Nos seus últimos pensamentos, o físico e o cosmólogo britânico, que morreu no dia 14 de Março, aos 76 anos, refere que as pessoas mais ricas vão, em breve, poder editar o seu próprio ADN e o dos seus filhos com o objectivo de “criar super-humanos com uma memória aprimorada, resistência a doenças, inteligência e longevidade”, escreve a publicação.

Edição genética

Estes super-humanos vão ser uma ameaça à humanidade, avisa Stephen Hawking nos artigos e ensaios que deixou. O professor britânico, que sofria de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada aos 21 anos, refere nos textos que quem não conseguir recorrer à alteração genética vai sofrer com a raça modificada. “Assim que os super-humanos aparecerem vai haver problemas políticos significativos com os humanos que não foram melhorados, que não serão capazes de competir”, argumenta. Hawkings refere que os humanos comuns vão, presumivelmente, acabar por “morrer, ou deixar de ter importância”.

No conjunto de artigos e ensaios, o físico alerta para a possibilidade de existir no futuro “uma raça de seres auto desenhados que vai melhorando a um ritmo acelerado”.

De acordo com o The Guardian, as afirmações de Stephen Hawkings são baseadas na técnica de edição genética CRISPR-Cas9, que permite cortar o genoma (informação genética modificada no ADN) onde se quer para depois repará-lo. Um sistema que tem gerado controvérsia entre a comunidade científica.

Diário de Notícias
DN
15 Outubro 2018 — 15:14

Publicado o último trabalho de Stephen Hawking

Black hole entropy and soft hair é o título do último trabalho em que o físico colaborou e dá um contributo para resolver o “paradoxo da informação” relativo aos buracos negros

Imagem de buraco negro na galáxia MCG 6-30-15
Foto ESA
Stephen Hawking

Stephen Hawking morreu no dia 14 de Março, aos 76 anos, mas até aos últimos dias de vida fez parte da equipa formada por cientistas de Cambridge e Harvard que desenvolveu um trabalho sobre o “centro da vida de Hawking” durante mais de 40 anos, segundo palavras do seu colega de equipa, o físico teórico Malcolm Perry.

O resultado é Black hole entropy and soft hair, publicado na terça-feira. Assinado por Sasha Haco, Stephen Hawking, Malcolm Perry e Andrew Strominger, debruça-se sobre o chamado “paradoxo da informação”, questão relacionada com a preservação da informação de um objeto que caia num buraco negro.

Seis décadas depois de Albert Einstein definir a massa, carga eléctrica e momento angular na teoria da relatividade, Hawking acrescentou outra propriedade aos buracos negros: a temperatura. Como todos os objectos perdem calor no espaço, previu que os buracos negros acabassem por deixar de existir. Porém, o cientista britânico estabeleceu a hipótese de que de alguma forma a informação dos objectos que lá tivessem caído permanecesse.

“Como é que a informação pode ser recuperada se o próprio buraco negro acaba por desaparecer?”, questiona Perry, em declarações ao The Guardian. A resposta está na hipótese de o objecto alterar a temperatura do buraco negro – e que a sua entropia pode ser registada através de fotões ou outras partículas à volta do buraco negro.

A fórmula para a temperatura dos buracos negros é conhecida como a temperatura de Hawking. Como escreve Malcolm Perry no Guardian, “todo o objecto que tem temperatura tem entropia e a entropia é uma medida de quantas formas formas diferentes um objecto pode ser feito através dos seus ingredientes microscópicos e continuar a parecer o mesmo”.

O físico John Wheeler e colegas defendiam a ideia de que os buracos negros não têm cabelo (teorema da calvície), uma metáfora que significava que todos os buracos negros eram idênticos.

Mas como todos os buracos negros se assemelham, a “origem da entropia estava no centro do paradoxo da informação”, continua Perry. Este físico, em conjunto com Hawking e Strominger descobriu em 2016 que afinal os buracos negros “têm cabelo”. E neste trabalho os cientistas descrevem a forma de calcular a entropia dos buracos negros.

Perry explica que este paper não tem a solução para o paradoxo da informação, mas que é um contributo nesse sentido. “É necessário mais trabalho, mas sentimo-nos muito encorajados a continuar a nossa investigação nesta área. O paradoxo da informação está intimamente ligado à nossa busca por uma teoria da gravidade que seja compatível com a mecânica quântica”, concluiu o professor de Cambridge.

Diário de Notícias
DN
11 Outubro 2018 — 14:03

Cientistas afirmam ter evidências de um universo anterior ao nosso

NASA / Dana Berry / SkyWorks Digital

Cientistas afirmam que as evidências de universos passados ​​podem existir mesmo no céu nocturno – sendo restos de buracos negros de outro universo.

De acordo com a New Scientist, a ideia baseia-se na Cosmologia Cíclica Conforme (CCC). A teoria dá conta de que o Universo passa por ciclos constantes de Big Bangs e compressões, ao invés de ter começado a partir de uma única explosão vinda do nada.

Enquanto a maior parte do Universo seria destruída de um ciclo para o outro, os cientistas afirmam que certa quantia de radiação electromagnética poderia sobreviver ao processo de “reciclagem”. As descobertas foram publicadas no arXiv, sendo ainda passíveis de questionamento antes de serem publicadas numa revista científica.

“O que afirmamos ver é o material remanescente final depois de um buraco negro que evaporou no universo anterior”, disse o físico matemático da Universidade de Oxford, Roger Penrose, co-autor do estudo e co-criador da teoria da CCC, em declarações ao site.

A evidência surge na forma de “pontos de Hawking“, em homenagem ao famoso físico britânico Stephen Hawking, falecido em Março deste ano, que lançou uma teoria de que os buracos negros emitiriam um tipo de radiação que ficou conhecida como “radiação Hawking”. É isto que Penrose e os restantes colegas sugerem que passe de um universo para outro.

A equipa diz que os pontos de Hawking podem aparecer no Universo presentes no calor remanescente do Big Bang, conhecido como fundo cósmico de micro-ondas (CMB, na sigla em inglês para Cosmic Microwave Background). Os pontos de Hawking pareceriam círculos de luz no mapa do CMB, conhecidos como modos B.

Anteriormente, acreditava-se que esses pontos anómalos no CMB fossem causados ​​por ondas gravitacionais de poeira interestelar. Mas Penrose e os seus colegas afirmam que a sua teoria poderia fornecer uma resposta intrigante, e um desses pontos de Hawking pode até já ter sido encontrado pelo projecto BICEP2, que tem como objectivo mapear o CMB.

“Embora pareça problemático para a inflação cósmica, a existência de tais pontos anómalos é uma implicação da Cosmologia Cíclica Conforme“, escreveu a equipa no artigo.

“Apesar da temperatura extremamente baixa na emissão, na CCC, essa radiação é concentrada pela compressão de todo o futuro do buraco negro, resultando num único ponto no cruzamento para o nosso universo actual”, acrescentaram.

A teoria de um universo reciclado não surge sem controvérsia. A maioria das evidências sugere que a expansão do Universo tem acelerado, não sendo denso o suficiente para comprimir de volta num único ponto e se expandir novamente; às vezes chamado de teoria do Big Bounce.

Ainda estamos a tentar encontrar uma evidência concreta da radiação Hawking, assim como dos pontos de Hawking. Por isso, embora seja uma teoria interessante, ainda há muito trabalho a fazer antes que alguém reivindique a existência definitiva de um universo anterior ao nosso.

Por Ciberia
21 Agosto, 2018

[aviso] (Foram corrigidos 8 erros ortográficos do texto original) [/aviso]

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Os buracos negros podem ser dois wormholes que colidiram

 

[nota] Embora este tema já tivesse sido publicado AQUI, penso que este é mais completo, por isso a sua repetição. [/nota]

(dr) The SXS (Simulating eXtreme Spacetimes) Project

Quando dois wormholes colidem, são criadas ondulações no espaço-tempo. Esses ecos gravitacionais poderiam ser detectados por instrumentos futuros, fornecendo evidências de que essa hipotética colisão através do espaço-tempo existe mesmo.

O Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferómetro Laser (LIGO) detectou recentemente ondulações no espaço-tempo, chamadas de ondas gravitacionais, uma descoberta que valeu aos cientistas o Prémio Nobel da Física em 2017. Essas ondas são provenientes da fusão de buracos negros, acreditam os especialistas.

No entanto, embora essa detecção sustente a existência de buracos negros, esses objectos apresentam ainda muitos problemas teóricos. Um deles relaciona-se com o facto de parecerem inconsistentes com as leis da mecânica quântica.

Uma das principais características dos buracos negros é o seu horizonte de eventos, uma região do espaço-tempo além da qual nada pode escapar – nem mesmo a luz. Aliás, é por este motivo que se atirarmos algum objecto para um buraco negro, esse objecto desaparece.

Stephen Hawking descobriu que, graças ao tunelamento quântico, os buracos negros podem na verdade produzir um pouco de radiação, algo que ficou conhecido como “radiação Hawking“. Contudo, o que sai do buraco negro é completamente aleatório, isto é, não contém nenhuma pista sobre o que entrou nele anteriormente.

A mecânica quântica funciona de uma forma muito pragmática: se sabemos tudo sobre um sistema particular, devemos também ser capazes de descrever o seu passado e o seu futuro. Assim, um horizonte de eventos do qual nada sabemos não combina com a mecânica quântica.

Para resolver este paradoxo, alguns físicos sugeriram que os horizontes de eventos não existem. Em vez de abismos dos quais nada retorna, os buracos negros podem ser objectos especulativos que não têm horizontes de eventos, como as estrelas de bósons ou os wormholes.

Sai buraco negro, entra wormhole

No recente estudo, publicado na revista científica Physical Review D, físicos belgas e espanhóis levantaram a hipótese de que se dois wormholes colidissem, produziriam ondas gravitacionais muito semelhantes às que são geradas pela fusão de buracos negros.

A única diferença seria na última fase da fusão, chamada de ringdown, quando o buraco negro ou os wormholes recém-combinados relaxam no seu estado final. Como os wormholes não têm horizontes de eventos, as ondas gravitacionais poderiam ser recuperadas, produzindo um eco durante o ringdown.

“O interior do objecto é uma espécie de cavidade onde as ondas gravitacionais são reflectidas. A produção de ecos gravitacionais não é muito diferente de ecos sonoros num vale, por exemplo”, explicaram os investigadores ao Live Science.

O problema é que, como a força do sinal cai durante o ringdown, torna-se muito fraco para a configuração atual do LIGO conseguir detectar. No entanto, este panorama pode mudar no futuro, uma vez que os cientistas continuam a actualizar-se, ajustando o instrumento.

A verdade é que, actualmente, os wormholes são menos um facto científico e mais ficção científica. Aliás, eles são comummente descritos em filmes e livros como uma espécie de “estrada intergaláctica“.

No entanto, para que se possa atravessar os wormholes, precisaríamos de alguma matéria exótica desconhecida de forma a mantê-los abertos. Por esse motivo é que se mantêm hipotéticos, pelo menos para já. Além disso, as repercussões de uma detecção de ecos gravitacionais potencialmente provenientes de wormholes seriam dramáticas para a física.

Mas os cientistas mantêm a mente aberta e acreditam que vale a pena explorar essa possibilidade. “Está na altura de levar a sério a possibilidade de existirem outros objectos que podem ser tão maciços e compactos quanto os buracos negros”, afirma o físico português Vitor Cardoso, que já estudou wormholes.

ZAP // HypeScience

Por ZAP
24 Junho, 2018

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A voz de Hawking vai ser enviada para o espaço numa mensagem de “paz e esperança”

A voz de Hawking vai ser enviada para o espaço numa mensagem de “paz e esperança”

Esta sexta-feira, a voz de Stephen Hawking será enviada para o espaço, quando as suas cinzas forem depositadas na Abadia de Westminster, em Londres. “É uma mensagem de paz e esperança”, diz a família.

Um registo da voz sintetizada do astrofísico Stephen Hawking será enviada para o espaço esta sexta-feira, quando forem depositadas as suas cinzas junto às sepulturas de Isaac Newton e de Charles Darwin, na Abadia de Westminster, em Londres, Reino Unido.

As palavras do físico, que faleceu no dia 14 de Março aos 76 anos em Cambridge, serão acompanhadas de uma trilha musical composta pelo músico grego Vangelis, famoso por ser o autor da trilha sonora do filme “Carruagens de Fogo”.

Para Lucy Hawking, filha do cosmólogo, a acção constitui “um belo e simbólico gesto que cria um vínculo” entre a presença do seu pai neste planeta e o “seu desejo de ir ao espaço e todas as suas explorações do Universo”.

A voz de Hawking será transmitida por satélite para o buraco negro mais próximo da Terra. “É uma mensagem de paz e esperança, sobre união e sobre a nossa necessidade de vivermos juntos em harmonia neste planeta”, afirmou Lucy.

Um CD da composição, uma “homenagem pessoal de Vangelis ao professor”, será entregue a todos os convidados ao Serviço de Ação de Graças na Abadia de Westminster, adiantaram os familiares.

Amigos de Hawking, entre eles o actor Benedict Cumberbatch – que interpretou Hawking numa série da BBC – e o astronauta Tim Peake, vão marcar presença durante a cerimónia de despedida do investigador, assim como a sua família e outras mil pessoas que solicitaram presença.

Stephen Hawking sofria desde os 21 anos de uma doença neuro-degenerativa que, aos poucos, o deixou imóvel e o obrigava a comunicar através de um sintetizador de voz.

ZAP // Ciberia / EFE

Por ZAP
15 Junho, 2018

[nota] Com o devido respeito pelo falecido e sua Família, não se esqueçam de traduzir essa mensagem para Goa’uld no Planeta P3X-888, assim como para os Asgard, Tokra’s, Tollan’s mas não mandem para o Apophis, nem para o He-ur que esses ainda podem vir atacar a Terra… O Dr. Jackson e o Teal’c podem ajudar na tradução[/nota]

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Os viajantes no tempo foram convidados para o funeral de Stephen Hawking

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O físico Stephen Hawking, que morreu em Março aos 76 anos, será lembrado, principalmente, pelo seu trabalho pioneiro no estudo de buracos negros e na descrição da origem do universo. Mas Hawking deveria também ser lembrado por dar uma das “piores” festas de sempre.

Em Junho de 2009, Stephen Hawking organizou uma festa destinada a viajantes no tempo. No dia seguinte, o físico envio os convites. “As cópias sobreviverão de qualquer forma.”

“Talvez alguém a viver no futuro encontre esta informação e use uma máquina do tempo para vir à minha festa, provando que, um dia, as viagens no tempo serão possíveis.”

Ninguém compareceu na festa de Hawking. Mas talvez um humano curioso utilize uma máquina do tempo desta vez para comparecer nas cerimónias fúnebres do cientista, que se realizarão em Westminster Abbey, a 15 de Junho.

De acordo com a Fundação Stephen Hawking, os viajantes no tempo foram cordialmente convidados para as cerimónias.

O blogger de viagens IanVisits apercebeu-se dos convites dirigidos a viajantes no tempo quando tentava comprar um dos 1000 bilhetes disponíveis para o público no site da Fundação.

Quando procurou explicações para isso, a Fundação do físico esclareceu sobre a sua política de integração de viajantes no tempo: “Não podemos excluir a possibilidade de viagens no tempo, uma vez que ainda não foi possível refutar esta possibilidade. Tudo é possível até prova em contrário”, defendeu um representante da Fundação à BBC.

A Fundação Stephen Hawking indicou que ainda nenhum viajante no tempo comprou bilhete para as cerimónias. As bilhetes encerraram à meia-noite desta terça-feira.

“Até agora tivemos inscrições de todo o globo. E sim, estamos a dizer do globo: não há terraplanistas aqui”, referiu um porta-voz.

As cinzas de Stephen Hawking vão ficar em Westminster Abbey, entre o túmulo de Sir Isaac Newton e Charles Darwin, que o público poderá visitar logo a seguir à conclusão do memorial.

ZAP // Live Science

Por ZAP
16 Maio, 2018

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O multiverso. A última publicação de Stephen Hawking

REUTERS/Lucas Jackson

Publicado o derradeiro artigo do físico, no qual prevê a existência de universos paralelos

O último artigo científico publicado pelo físico Stephen Hawking, submetido dias antes da sua morte, aponta para a existência de múltiplos universos semelhantes ao nosso.

O artigo publicado na última edição do Journal of High Energy Physics é fruto de 20 anos de trabalho conjunto com Thomas Hertog e tenta resolver um “problema” criado pelo próprio cientista anos ano 80 do século passado: o dos multiversos.

A conclusão é de que “com base nesta conjectura”, apresentada no artigo, a “saída da inflação eterna” não produz um multiverso inifinito, mas sim “finito e razoavelmente polido”.

No documento, Hawking apresenta ainda os cálculos matemáticos que poderão levar à construção de uma sonda espacial que poderá descobrir indícios da existência desse multiverso.

No artigo científico, realizado durante as suas duas últimas semanas de vida, descreve-se ainda como o nosso universo vai acabar por se transformar em nada à medida que as estrelas forem gastando a sua energia.

Parte desse trabalho tinha já sido publicado, numa versão prévia, e noticiado por vários media:

Stephen Hawking previu o fim do mundo duas semanas antes de morrer

Diário de Notícias
02 DE MAIO DE 2018 20:30

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Familiares, amigos e colegas levaram estrelas ao adeus a Hawking

STR / EPA

Centenas de familiares, amigos e colegas reuniram-se este sábado em Cambridge, leste de Inglaterra, para participar nas cerimónias fúnebres do físico britânico Stephen Hawking, cujo génio científico é reconhecido a nível internacional.

As exéquias de Stephen Hawking, um ateu convicto, decorreram em privado, ao início da tarde deste sábado, na igreja de St. Mary the Great, na universidade de Cambridge, muito perto do local onde o reconhecido cientista, cuja investigação na área da relatividade e dos buracos negros se destacou, trabalhou durante mais de 50 anos.

O famoso astrofísico britânico, cujo trabalho se destacou na área da relatividade e dos buracos negros, morreu no passado dia 14 de Março, aos 76 anos, na sua casa em Cambridge.

Centenas de pessoas concentraram-se junto da igreja e aplaudiram quando o caixão, coberto de lírios e rosas brancas a representar as estrelas do universo, e transportado por seis membros da universidade de Cambridge, chegou ao local.

O sino da igreja deu 76 badaladas, uma por cada ano de vida do consagrado astrofísico, cuja vida foi desde cedo marcada pela ALS, doença neurológica incurável e degenerativa diagnosticada aos 21 anos.

“A vida e o trabalho do nosso pai significaram muito para muitas pessoas, crentes e não crentes. Assim, o serviço fúnebre será inclusivo e tradicional, reflectindo a amplitude e a diversidade da sua vida”, disseram os filhos do físico britânico, Lucy, Robert e Tim, num comunicado.

“O nosso pai viveu e trabalhou em Cambridge durante mais de 50 anos. É por essa razão que decidimos organizar o seu funeral nesta cidade que tanto amava e que o amou de volta”, explicaram ainda na mesma nota.

Entre os cerca de 500 convidados presentes nas cerimónias fúnebres constaram várias figuras públicas, como foi o caso do guitarrista do grupo Queen Brian May ou do ator Eddie Redmayne que representou o famoso físico no filme “A Teoria de tudo”, desempenho que foi distinguido com o Óscar de Melhor Actor (2015).

ZAP // Lusa

 
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A Teoria-M pode ser a “teoria de tudo”

ntnu-trondheim / Flickr
O físico Stephen Hawking

Desde a formulação da teoria geral da relatividade de 1915, todo físico teórico sonha unir o conhecimento que temos dos minúsculos átomos com a enorme escala do cosmos.

Enquanto que o cosmos é descrito com eficiência pelas equações de Einstein, os átomos são previstos pelo modelo padrão de interacções fundamentais.

O entendimento actual é que a interacção entre objectos físicos é descrito por quatro forças fundamentais. Duas delas – gravidade e electromagnetismo – são relevantes para nós a um nível macroscópico. Já as outras duas, as chamadas interacções fortes e fracas, actuam numa escala muito pequena e são relevantes apenas quando lidamos com processos subatómicos.

O modelo padrão de interacções fundamentais inclui três dessas forças, mas exclui a gravidade. Apesar de funcionar bem para explicar fenómenos em grande escala, como uma órbita de um planeta, a relatividade geral não funciona bem em pequenas distâncias.

Neste modelo, todas as forças são mediadas por partículas específicas. Na gravidade, a partícula chamada gravitão faz esse serviço. Mas quando tentamos calcular como esses gravitões interagem, os resultados são infinitos.

Uma teoria da gravidade consistente deveria ser válida em qualquer escala, e também levar em consideração a natureza quântica das partículas fundamentais. Isso colocaria a gravidade com as outras três interacções fundamentais, resultando na tão sonhada teoria de tudo. Claro que desde a morte de Einstein em 1955 muito progresso foi feito, e hoje a melhor candidata a este papel é a Teoria-M.

Para entender a base da Teoria-M, temos que retornar à década de 1970, quando os cientistas perceberam que em vez de descrever o universo com base em partículas, poderíamos descrevê-lo com base em pequenas cordas que oscilam. Essas “cordinhas” são tubos de energia.

Este novo modo de pensar sobre a natureza resolveu muitos problemas teóricos. Acima de tudo, uma oscilação particular da corda poderia ser interpretada como um gravitão. E ao contrário da teoria da gravidade, a teoria das cordas pode descrever interacções matematicamente sem resultados infinitos.

Depois da descoberta empolgante, físicos teóricos estudaram as consequências dessa ideia. A teoria das cordas, porém, tem os seus altos e baixos. No início, trouxe confusão porque previa a existência de uma partícula que viaja mais rápido que a luz, chamada taquião. Essa previsão contrastava com todas as observações experimentais e trouxe sérias dúvidas em relação à teoria das cordas.

Mesmo assim, este problema foi resolvido no início da década de 1980 com a introdução de algo chamado de super-simetria, que prevê que toda a partícula tem um super-parceiro e, por coincidência enorme, a mesma condição que elimina o taquião. Essa solução foi chamada de primeira revolução das cordas.

Outra característica da teoria é que necessita de dez dimensões tempo-espaço. Até agora, conhecemos apenas quatro: profundidade, altura, largura e tempo. Apesar disso parecer um grande obstáculo, várias soluções foram propostas e actualmente isso é considerada um diferencial, não um problema.

Uma dessas possíveis soluções é que o nosso universo seria apenas um entre vários num multiverso infinito, governado por diferentes leis da física. A outra solução propõe que essas dimensões seriam tão compactas que não somos capazes de senti-las.

Mas há também um outro problema que incomodava os teóricos da época. Uma classificação cuidadosa mostrou a existência de cinco teorias da corda diferentes, e não ficou claro porque a natureza escolheria uma entre as cinco.

É aí que a Teoria-M entra em jogo. Durante a segunda revolução das cordas, em 1995, os físicos propuseram que cinco teorias das cordas diferentes seriam na verdade apenas faces diferentes de uma teoria única que existe em 11 dimensões tempo-espaço, chamada Teoria-M. Isso tem levado físicos teóricos a acreditar que a Teoria-M seja a teoria de tudo.

Mesmo assim, a Teoria-M tem encontrado dificuldades em produzir previsões que possam ser testadas em experiências. A super-simetria está a passar por testes no Grande Colisor de Hadron (fronteira franco-suíça). Se forem encontradas provas de super-parceiros, a teoria será fortalecida.

A maior parte dos físicos e cosmólogos são movidos pela vontade de encontrar uma descrição simples do universo que pode explicar tudo. Ainda não chegamos lá, mas não teríamos hipótese sem mentes brilhantes como a de Stephen Hawking.

ZAP // HypeScience

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Duas semanas antes de morrer, Hawking previu o fim do Universo

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O astro-britânico Stephen Hawking

O físico britânico Stephen Hawking, falecido no passado dia 14 de Março, apresentou duas semanas antes da sua morte um estudo no qual estabelece as bases teóricas para a existência de universos paralelos e prevê o fim da existência de nosso universo.

Segundo o The Times, Stephen Hawking é co-autor de um novo estudo científico, cujas últimas revisões foram aprovadas a 4 de Março, que será brevemente publicado numa revista científica após revisão por pares e aprovação final.

O novo trabalho matemático de Hawking revela de que forma a humanidade poderia detectar provas experimentais do chamado multiverso, a existência de múltiplos universos, e aponta as ferramentas matemáticas necessárias para que uma sonda espacial seja capaz de descobrir sua existência.

Além disso, o astrofísico prevê no novo estudo que o destino final do nosso Universo será o de desaparecer inevitavelmente na escuridão, à medida que todas as estrelas forem esgotando a sua energia.

O físico Thomas Hertog, co-autor do estudo, assegura que esta nova teoria irá “colocar a ideia de multiverso num quadro científico comprovado“. Hertog, professor de física teórica da Universidade de Leuven, na Bélgica, adianta que se reuniu pessoalmente com Hawking para obter a aprovação final antes de enviar o documento para revisão.

Se a ideia de multiverso tivesse sido cientificamente provada quando Stephen Hawking ainda era vivo, o mítico astrofísico teria sido seguramente distinguido com o Prémio Nobel, “que há muito desejava”, revela o The Times.

Stephen Hawking, considerado por muitos como um génio único e o físico mais brilhante desde Albert Einstein, postulou algumas das mais importantes descobertas científicas no campo da cosmologia teórica, especialmente no estudo dos buracos negros – cuja validação por dados experimentais é normalmente muito difícil ou impossível.

Os prémios Nobel atribuídos por estudos científicos requerem validação experimental dos dados em que se baseiam – algo que Hawking, que morreu a semana passada, nunca pode fazer. E infelizmente, o prémio não é atribuído postumamente.

Stephen Hawking, o maior físico do nosso tempo, estará assim condenado a nunca receber o prémio Nobel pelas suas descobertas. Pelo menos, nesta instância do Multiverso.

ZAP // Sputnik News / The Times

Por SN
19 Março, 2018

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Stephen Hawking: as frases que ficam do homem que não tinha pressa de morrer

EPA

O astrofísico morreu esta quarta-feira, aos 76 anos

O famoso astrofísico britânico Stephen Hawking, que morreu hoje aos 76 anos, também era conhecido pelas suas observações filosóficas. Estas são algumas das suas citações ou declarações mais famosas:

Sobre o porquê da existência do universo:

“Se encontrarmos a resposta, seria o último triunfo da razão humana – nesse momento, saberemos o pensamento de Deus e conheceremos o espírito de Deus” (em “Uma Breve História do Tempo”, publicada em 1988)

Sobre a sua doença:

“As minhas expectativas foram reduzidas para zero aos 21 anos. Tudo desde então é um bónus” (entrevista ao New York Times, em Dezembro de 2004)

“Eu vivi cinco décadas mais do que os médicos haviam predito. Eu tentei fazer bom uso do meu tempo (…) Porque todos os dias pode ser o meu último, eu desejo tirar o máximo de cada minuto” (no documentário “Hawking”, 2013)

Sobre Deus:

“Não é necessário invocar Deus para acender o pavio e colocar o universo em movimento” (em “O Grande Projecto”, publicado em 2010)

Sobre a celebridade:

“A desvantagem da minha celebridade é que eu não posso ir a qualquer lugar sem ser reconhecido. Não serve de nada usar óculos de sol e uma peruca. A cadeira de rodas trai-me” (entrevista na televisão israelita, Dezembro de 2006)

Sobre os intelectuais que se gabam

“As pessoas que se vangloriam do seu QI são perdedoras” (entrevista no New York Times, dezembro de 2004)

Sobre a perfeição:

“Sem imperfeição, você e eu não existiríamos” (no documentário “Into The Universe”, no Discovery Channel, 2010)

Sobre a vida extraterrestre:

“Se os extraterrestres nos visitarem um dia, acho que o resultado será semelhante ao que aconteceu quando Cristóvão Colombo desembarcou na América, resultado que não é realmente positivo para os índios” (no documentário ‘Into The Universe’, no Discovery Channel, 2010)

Sobre a inteligência artificial:

“As formas primitivas de inteligência artificial já provaram ser muito úteis, mas acho que o desenvolvimento de uma inteligência artificial completa pode acabar com a raça humana” (em declarações à BBC, Dezembro de 2014)

Sobre a morte:

“Eu vivo com a perspectiva de uma morte precoce há 49 anos, não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer, há tantas coisas que eu quero fazer primeiro” (entrevista ao The Guardian, maio de 2011)

DN
14 DE MARÇO DE 2018 09:21
DN/Lusa

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Morreu o físico Stephen Hawking

Cientista, que surpreendeu os médicos ao viver mais de 50 anos com esclerose lateral amiotrófica, tinha 76 anos.

Stephen Hawking morreu nas primeiras horas desta quarta-feira. O cientista britânico, cujo trabalho na área da relatividade e dos buracos negros se destacou, tinha 76 anos e morreu na sua casa em Cambridge.

Os filhos Lucy, Robert e Tim confirmaram a notícia em comunicado.

“Foi um grande cientista e um homem extraordinário cujo trabalho e legado irão viver durante muitos anos”, pode ler-se na declaração citada pelo The Guardian.

No texto, os filhos de Stephen Hawking acrescentam que a sua coragem e persistência, assim como a sua inteligência e humor inspiraram pessoas por todo o mundo.

“Ele disse um dia que ‘este não seria um grande universo se não fosse a casa das pessoas que amamos'”, acrescentam os filhos.

Hawking é um dos cientistas com maior destaque desde o físico alemão Albert Einstein. A sua obra “Uma Breve História do Tempo” é um dos livros mais vendidos no mundo.

“O meu objectivo era escrever um livro que vendesse nas livrarias dos aeroportos”, confessou na época, dizendo que testara a obra nas enfermeiras que dele cuidavam. “Acho que elas perceberam praticamente tudo”, comentou orgulhoso por o livro conter apenas uma equação matemática.

Apesar de sofrer de esclerose lateral amiotrófica desde os 21 anos, Hawking surpreendeu os médicos ao viver mais de 50 anos com esta doença fatal, caracterizada pela degeneração dos neurónios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos.

Em 1985, uma grave pneumonia deixou-o a respirar por um tubo, forçando-o, desde então, a comunicar através de um sintetizador de voz electrónico.

Mas Hawking continuou a desenvolver as suas pesquisas na área da ciência, a aparecer na televisão e casou-se pela segunda vez.

No livro My Brief History, que lançou em 2013, confessou que a doença o fez trabalhar mais mas também contribuiu para o fim dos dois casamentos – com Jane Hawking, entre 1965 e 1995, e com Elaine Mason, entre 1995 e 2006.

Professor de matemática na universidade de Cambridge, Hawking fez parte de uma das mais importantes pesquisas no ramo da física, sobre a “Teoria de Tudo”.

Aquela teoria resolveria as contradições entre a teoria geral da relatividade, de Einstein, que descreve as leis da gravidade que determinam o movimento de corpos como planetas, e a teoria da mecânica quântica, que lida com partículas subatómicas.

Para Hawking, aquela pesquisa era uma missão quase divina, pois dizia que encontrar a “Teoria do Tudo” permitiria à humanidade “conhecer a mente de Deus”.

Anos mais tarde, contudo, Hawking admitiu que aquela teoria talvez não exista.

Num outro livro, “O Universo Numa Casca de Noz”, explica conceitos como a super gravitação, singularidade nua e a possibilidade de um universo com onze dimensões.

Em 2007, o cientista teve a experiência do que é escapar à gravidade terrestre, ao ser levado num voo parabólico de “zero-G” da NASA, o mesmo utilizado no treino de astronautas.

A combinação entre a sua obra e o facto de permanecer quase totalmente incapacitado – no final podia apenas contrair alguns músculos da cara – fez com que se tornasse um dos cientistas mais conhecidos do mundo.

Lançado em 2014, o filme The Theory of Everything (A Teoria de Tudo), retrata a sua vida e carreira académica. Prova da sua popularidade, fez uma aparição na série Star Trek: Next Generation e teve direito a uma caricatura em Os Simpsons. Fez também participações especiais em A Teoria do Big Bang, uma sitcom em torno de um grupo de cientistas que estudam na Caltech, a universidade californiana onde Hawking fez vários seminários e fez investigação entre 1974 e 1975.

Surpresa na Wab Summit

Em Novembro do ano passado, Stephen Hawking foi um convidado surpresa na Web Summit e, por videoconferência, falou de inteligência artificial, os seus desafios, os riscos que acarreta mas também as oportunidades que contém.

“Não podemos prever o que vamos produzir na área da inteligência artificial, mas poderemos resolver alguns dos problemas criados pela industrialização”, afirmou.

Hawking não tinha dúvidas que este tipo de tecnologia fará com que “todos os aspectos das nossas vidas sejam transformados”. Mas alertou: “não sabemos simplesmente se seremos ajudados ou ignorados pela inteligência artificial”.

“Há o potencial de este ser o principal risco para a humanidade, como as armas automáticas. Também pode criar disrupção na economia”, disse. No entanto – porque “somos os cientistas” – “temos de desenvolver a ideia. É preciso maximizar o sucesso da inteligência artificial na sociedade”.

Nos últimos anos, o físico alertou várias vezes para a necessidade de proteger o planeta. “Acredito piamente que devemos começar a procurar possíveis alternativas para se viver. Estamos a ficar sem espaço no planeta Terra. Precisamos de acabar com as limitações tecnológicas que nos impeçam de viver num outro lugar no Universo”, disse em maio do ano passado, defendendo que só temos mais um século para viver na Terra.

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O que havia antes do Big Bang? Hawking desvenda o enigma

Gerd Altmann / pixabay
No Big Bang, toda a matéria do universo estava condensada numa partícula de matéria incrivelmente densa e quente

O físico britânico Stephen Hawking respondeu no programa StarTalk a um enigma que agita os cientistas há décadas. O que existia antes do Big Bang e do início do nosso Universo?

No momento do Big Bang, toda a matéria do universo estava condensada numa partícula de matéria incrivelmente densa, incrivelmente quente. Mas o que havia antes disso?  O famoso astrofísico Stephen Hawking tem uma resposta para o enigma, que se baseia numa teoria conhecida como “proposta sem limites“.

“A condição das fronteiras do universo… é que não tem fronteiras“, disse o astrofísico britânico ao apresentador do programa de rádio StarTalk e ele próprio também um conhecido astrofísico: Neil deGrasse Tyson.

Como se sabe agora, o universo está constantemente a expandir-se. À medida que retrocedemos no tempo, o universo contrai-se e, há cerca de 13.8 mil milhões de anos, todo o universo estava reduzido ao tamanho de apenas um átomo, diz Hawking.

Esta bola subatómica é conhecida como singularidade, explica o Live Science. Neste ponto extremamente pequeno e massivamente denso de calor e energia, as leis da física e do tempo deixam de funcionar da forma como as conhecemos.

Por outras palavras, o tempo como o entendemos literalmente não existia antes de o universo começar a expandir-se. Pelo contrário, a flecha do tempo contrai-se infinitamente à medida que o universo se torna cada vez menor, sem nunca conseguir alcançar um ponto de partida claro – e por consequência, ir para além dele.

Não é a primeira vez que Hawking discute esta teoria. Em Novembro do ano passado, o astrofísico já tinha dado uma palestra sobre o assunto para um documentário publicado no YouTube.

Os eventos antes do Big Bang simplesmente não são definidos, porque não há forma de medir o que aconteceu. Como os eventos anteriores ao Big Bang não têm consequências observacionais”, conclui Stephen Hawking, “pode-se cortá-los da teoria e dizer que o tempo começou no Big Bang“.

ZAP // Sputnik News / Live Science

Por SN
5 Março, 2018

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