Lâminas de gelo na lua Europa vão dificultar a sua exploração

JPL-Caltech / NASA
A superfície brilhante de Europa, a misteriosa lua de Júpiter

A lua Europa, uma das principais candidatas para procurar vida fora da Terra, tem uma espécie de floresta de lâminas de gelo que pode dificultar a aterragem de veículos espaciais.

Um estudo recente, publicado na Nature Geoscience, refere que nas regiões equatoriais da lua Europa há formações de gelo com cerca de 15 metros de altura que podem dificultar a aterragem de veículos espaciais no futuro.

Ao jornal Público, Daniel Hobley, geomorfologista da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e um dos autores do artigo, explica que, “antes deste trabalho, supúnhamos que a superfície de Europa era gelada, mas que era relativamente uniforme”.

“Não tínhamos boas imagens da superfície, por isso estas suposições baseavam-se no que sabíamos sobre outros planetas e sobre as texturas mais comuns das superfícies de gelo na Terra”, continua o especialista.

Para saber mais sobre a superfície de Europa, a equipa calculou as taxas de sublimação da água gelada ao longo da superfície da lua, comparando-as com outros processos erosivos, como a colisão de objectos astronómicos e o bombardeamento de partículas.

Assim, os cientistas chegaram à conclusão de que, nas regiões equatoriais, a sublimação deve ser o principal processo erosivo e esse processo origina formações de gelo e neve chamadas “penitentes” – autênticas lâminas de gelo ou neve dura que se formam em grupo.

O processo de formação inicia quando a luz do Sol incide na superfície de gelo ou neve. Devido às condições – no deserto na Terra e na lua Europa -, o processo de sublimação começa imediatamente: o gelo passa do estado sólido para o estado gasoso sem se derreter.

Daniel Hobley explicou que os pináculos começam a formar-se se o Sol iluminar o gelo ou a neve todos os dias a meio do dia. “Começarão a ficar mais profundos, uma vez que o solo dessa depressão fica mais quente do que as paredes laterais”, refere, explicando que isso significa “que as lâminas de gelo são separadas por longos fossos lineares, tal como as penitentes que vimos na Terra.”

Estas formações de gelo tornam a lua Europa irregular nas regiões equatoriais.  “Concluímos que uma textura pontiaguda tal como aquela que descrevemos poderá tornar difícil aterrar na superfície de Europa perto do seu equador”, afirma Hobley.

Ainda assim, o cientista mantém esperança e sublinha que nada é impossível.

ZAP //

Por ZAP
21 Outubro, 2018

Astrónomos descobrem a maior lua alguma vez conhecida

Satélite do tamanho de Neptuno terá sido o primeiro satélite de um planeta descoberto fora do sistema solar, a 8 mil anos-luz da Terra

Ilustração de como será o sistema agora descoberto © Dan Durda/Handout via REUTERS

Astrónomos norte-americanos acreditam que terão descoberto a primeira lua descoberta fora do sistema solar, na órbita de um planeta gigante a 8 mil anos-luz da Terra.

A chamada exolua, que se estima que terá o tamanho de Neptuno, também será a maior lua alguma vez conhecida, excedendo muito as dimensões das que existem no sistema solar.

No entanto, a equipa responsável pela aparente descoberta disse que precisava de fazer algumas confirmações, embora não tenham conseguido encontrar uma outra explicação convincente para os dados que recolheram. “A primeira exolua é obviamente uma descoberta extraordinária e requer provas extraordinárias”, reconheceu David Kipping, astrónomo da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

Kipping e o seu colega Alex Teachey descobriram a maior lua alguma vez conhecida depois de analisar dados de cerca de 300 planetas distantes utilizando o telescópio espacial Kepler. Os planetas são revelados por um momentâneo escurecimento à medida que passam em frente da respectiva estrela hospedeira, à qual os astrónomos chamam de trânsito.

Kipping e Teachey repararam em anomalias estranhas nos dados de trânsito de um planeta gasoso, Kepler-1625b, várias vezes superior a Júpiter. “Vimos pequenos desvios e oscilações na curva de luz que atraiu a nossa atenção”, confessou Kipping, que passou 40 horas a observar o exoplaneta através do telescópio espacial Hubble, que é quatro vezes mais poderoso, para investigar melhor.

Através do Hubble, os astrónomos viram uma segunda vez, identificando “uma lua a seguir um planeta como um cão preso por uma coleira a seguir o seu dono”. A lua deverá ter apenas 1,5 por cento da massa do planeta que acompanha, o que é uma proporção semelhante à da Terra e a sua lua.

Acredita-se que a nossa lua se tenha formado através de uma colisão inicial com um corpo maior que explodiu e cujo material depois se aglutinou numa bola. No entanto, o Kepler-1625b e a sua lua são gasosos e não rochosos, o que levanta questões sobre como a tal satélite se poderia ter formado.

Diário de Notícias
David Pereira
03 Outubro 2018 — 22:13

 

LUA MARCIANA PODE TER SURGIDO DE UM IMPACTO COM O PLANETA

Fobos, a maior das duas luas de Marte, é a lua mais escura do Sistema Solar. Este aspecto escuro inspirou a hipótese de que a lua em íntima órbita pode ser um asteróide capturado, mas a sua dinâmica orbital parece discordar. Um novo estudo sugere que a composição de Fobos pode ser mais como a crosta vulcânica do Planeta Vermelho do que parece, consistente com uma origem para a lua baseada num antigo e violento impacto com Marte.
Crédito: G: Neukum (FU Berlin), et al./Mars Express/DLR/ESA; reconhecimento – Peter Masek

As estranhas formas e cores das pequenas luas marcianas, Fobos e Deimos, têm inspirado um longo debate sobre as suas origens.

As faces escuras das luas lembram os asteróides primitivos do Sistema Solar exterior, sugerindo que as luas podem ser asteróides capturados há muito tempo pela atracção gravitacional de Marte. Mas as formas e ângulos das órbitas das luas não encaixam neste cenário de captura.

Um novo olhar sobre dados com 20 anos, da missão Mars Global Surveryor da NASA, dá suporte à ideia que as luas de Marte se formaram após um grande impacto no planeta que colocou muitas rochas em órbita. O estudo foi publicado na revista Journal of Geophysical Research: Planets, da União Geofísica Americana.

O conjunto de dados continha pistas não investigadas sobre a composição de Fobos, que pode ser mais semelhante à crosta do Planeta Vermelho do que parece, de acordo com os autores do estudo.

“A parte divertida, para mim, foi debruçar-me sobre algumas das ideias que circulam por aí, usando um conjunto antigo de dados que tem sido subutilizado,” comenta Tim Glotch, geocientista da Universidade Stony Brook em Nova Iorque, autor principal do novo estudo.

Marc Fries, cientista planetário e curador de poeira cósmica do Centro Espacial Johnson da NASA, que não esteve envolvido no novo estudo, disse que a incapacidade de explicar a génese das duas luas em redor do planeta vizinho é uma lacuna gritante na compreensão dos cientistas sobre a formação lunar. O seu esclarecimento ajudará nas interpretações de como outras luas e planetas se formaram no nosso Sistema Solar e além. O novo estudo não resolve o mistério, mas é um passo na direcção certa, realçou.

“A questão das origens de Fobos e Deimos é um puzzle divertido porque temos duas hipóteses concorrentes que não podem ser verdadeiras,” disse Fries. “Eu não consideraria isso como uma solução final para o mistério da origem das luas, mas ajudará a manter a discussão em andamento.”

Objectos escuros

O debate sobre a origem das luas de Marte divide os cientistas há décadas, desde os primórdios da ciência planetária. No visível, Fobos e Deimos parecem muito mais escuras do que Marte, dando peso à hipótese de adopção.

Os cientistas estudam a composição mineral de objectos quebrando a luz que reflectem em cores componentes com um espectrómetro, criando “impressões digitais” distintas. Ao comparar as impressões digitais espectrais de superfícies planetárias com uma biblioteca de espectros para materiais conhecidos, podem inferir a composição destes objectos distantes. A maioria das investigações sobre a composição de asteróides examinou os seus espectros no visível e no infravermelho próximo, que está logo além da visão humana, no lado vermelho do espectro visível.

No visível e no infravermelho próximo, Fobos e os asteróides de classe-D parecem iguais – isto é, ambos os seus espectros são quase inexpressivos porque são muito escuros. Os asteróides de classe-D são quase escuros como carvão porque, como o carvão, contêm carbono. Este aspecto escuro de Fobos levou à hipótese de que a lua é um asteróide cativo que passou demasiado perto de Marte.

Mas os cientistas que observam as órbitas das luas de Marte argumentaram que não podem ter sido capturadas. Estes cientistas pensam que as luas devem ter sido formadas ao mesmo tempo que Marte, ou como resultado de um impacto massivo no planeta durante os seus milénios formativos.

“Se conversarmos com as pessoas peritas em dinâmica orbital e descobrirmos porque é que certos corpos orbitam da maneira que orbitam, dizem que tendo em conta a inclinação e os detalhes da órbita de Fobos, é quase impossível ter sido capturada. De modo que temos os espectroscopistas a dizer uma coisa, e os dinamistas a dizer outra,” comenta Glotch.

Impressões digitais de calor

Glotch decidiu analisar o problema sob uma luz diferente: no infravermelho médio, que está na mesma faixa que a temperatura corporal. Olhou para a assinatura de calor de Fobos, captada em 1998 por um instrumento que descreve como um extravagante termómetro a bordo da sonda Mars Global Surveyor. O veículo robótico passou a maior parte da sua vida olhando para Marte, mas deu uma rápida olhadela a Fobos quando passou perto da lua antes de assentar numa órbita mais próxima do planeta.

A energia térmica, tal como a luz visível, pode ser dividida num espectro de ‘cores’.” Até mesmo objectos que parecem escuros no visível podem brilhar com um espectro infravermelho distinto. Embora Fobos seja muito fria, o seu espectro de calor tem uma assinatura discernível.

Glotch e os seus alunos compararam os espectros infravermelhos médios de Fobos obtidos pela Mars Global Surveyor com amostras de um meteorito que caiu na Terra perto do Lago Tagish, na Colúmbia Britânica, que alguns cientistas sugeriram ser um fragmento de um asteróide de classe-D e de outros tipos de rocha. No laboratório, sujeitaram as suas amostras a condições de gélido vácuo, aquecendo-as por cima e por baixo, para simular as mudanças extremas na temperatura do lado ensolarado para o lado sombrio de objectos no espaço.

“Descobrimos que, nessas gamas de comprimento de onda, o meteorito do Lago Tagish não se parece nada com Fobos e, na realidade, o que mais se assemelha com Fobos, pelo menos numa das características do espectro, é basalto triturado, que é uma rocha vulcânica comum e a composição principal da crosta marciana,” explica Glotch. “Isso leva-nos a achar que talvez Fobos possa ser o remanescente de um impacto que ocorreu no início da história marciana.”

“Cozida” com crosta planetária?

O novo estudo não argumenta que Fobos é composto totalmente por material de Marte, mas os novos resultados são consistentes com a lua contendo uma porção da crosta do planeta, talvez como uma mistura de detritos do planeta e dos remanescentes do objecto impactante.

Fries, o cientista que não esteve envolvido no novo estudo, disse que o meteorito do Lago Tagish é invulgar e talvez não seja o melhor exemplo disponível de um asteróide de classe-D para uma comparação convincente com Fobos. Fries acrescentou que o novo estudo provavelmente não seria capaz de produzir uma resposta definitiva porque Fobos está sujeito ao intemperismo espacial, o que afecta o seu espectro de reflectância e é difícil de replicar no laboratório.

Mas Fries achou interessante que uma mistura de material basáltico e rico em carbono fizesse uma combinação apropriada para Fobos. Outra possibilidade é que poeira espacial rica em carbono, na vizinhança de Marte, tenha-se acumulado nas luas próximas, escurecendo as suas superfícies.

Os cientistas poderão obter a sua resposta da origem de Fobos nos próximos anos, caso a sonda MMX (Martian Moons Exploration), a OSIRIS-REx e a exploradora de asteróide Hayabusa2 completem as suas missões de recolher amostras e de as enviarem para a Terra para análise. A Hayabusa2 pousou dois pequenos robôs no asteróide conhecido como Ryugu no passado dia 21 de Setembro.

“O mais espectacular disto, é que é uma hipótese testável, porque os japoneses estão a desenvolver a missão MMX, que tem destino Fobos, onde vai recolher uma amostra e trazê-la de volta à Terra para que possamos analisá-la,” conclui Glotch.

Astronomia On-line
28 de Setembro de 2018

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A Terra pode ter várias mini-luas, sugerem os cientistas

Marshall Space Flight Center / NASA

Uma descoberta recente pode ser capaz de mudar tudo o que sabemos sobre o nosso planeta. Alguns cientistas sugerem que a Terra pode ter não apenas uma, mas várias luas.

De acordo com um estudo, publicado recentemente na revista Frontiers in Astronomy and Space Sciences, a Lua que conhecemos seria apenas o maior dos satélites que orbitam a Terra e o único visível a olho nu… mas não estaria sozinha.

O nosso planeta teria então uma grande variedade de mini-luas, corpos pequenos demais para serem percebidos – não ultrapassando os dois metros de diâmetro.

Segundo este estudo recente, o primeiro destes objectos foi observado em 2006, tendo sido a primeira vez que, com excepção da Lua, um objecto natural foi visto a orbitar a Terra. Na altura, ficou claro que era apenas um pedaço de rocha perdido no espaço, que tinha sido capturado pelo campo magnético da Terra.

No entanto, este foi precisamente o ponto de partida para uma nova forma de encarar os objectos que orbitam o nosso planeta.

Baptizados pelos cientistas de TCOs (temporarily-captured orbiters), ou TCFs (temporarily-captured flybys), estes objectos espaciais não ficam durante muito tempo na órbita do planeta, isto porque são catapultados para fora do campo gravitacional.

A diferença é que enquanto os TCOs completam pelo menos uma volta ao redor da Terra, os TCFs costumam apenas passar de relance pelo campo gravitacional do planeta, sendo enviados de volta ao espaço a alta velocidade.

Até hoje, apenas um TCO foi observado pelos cientistas – juntamente com a mini-lua observada em 2006 -, mas os investigadores acreditam que as novas tecnologias dos telescópios mais recentes serão capazes de encontrar cada vez mais objectos deste tipo.

Caso este cenário se verifique, os astrónomos poderão estudá-las ao pormenor e usá-las para criar um modelo de movimento de asteróides no Sistema Solar.

Por ZAP
18 Agosto, 2018

(foram corrigidos oito erros de ortografia no texto original)

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Descobertas ondas electromagnéticas super-potentes na maior lua de Júpiter

Júpiter não só é o maior planeta do Sistema Solar, como é também o mais antigo.

Investigadores europeus descobriram ondas electromagnéticas “extraordinariamente” poderosas em torno da maior lua de Júpiter, Ganimedes. Estas ondas são um milhão de vezes mais poderosas do que a média.

A descoberta foi feita por investigadores que têm estudado registos antigos da nave espacial da NASA Galileu que orbitou em torno de Júpiter entre 1995 e 2003.

Estão em causa ondas de plasma, a matéria que se encontra em redor de planetas como a Terra e Júpiter. Entre estas, há as “ondas de coro”, um tipo de ondas de rádio que ocorrem a frequências muito baixas e que provocam a aceleração de electrões no plasma. São as “ondas de coro” que originam as auroras polares que se vêem no Árctico e na Antárctida.

“As ondas de coro têm sido detectadas no espaço em torno da Terra, mas não são, nem de perto, tão fortes como as ondas em Júpiter”, refere um dos co-autores da investigação, Richard Horne, da British Antarctic Survey, em declarações ao Gizmodo.

As ondas electromagnéticas têm, geralmente, uma amplitude um pouco maior do que a do campo magnético produzido pelo cérebro humano. Contudo, em torno de Ganimedes, os picos das ondas chegam a ser superiores em um milhão de vezes, atestam os investigadores no artigo científico publicado no jornal Nature Communications.

“Mesmo que apenas uma pequena parte destas ondas escape da vizinhança próxima de Ganimedes, elas serão capazes de acelerarem partículas até intensidades muito altas de energia e, em última análise, produzirão electrões muito rápidos dentro do campo magnético de Júpiter”, destaca Richard Horne.

Estas ondas poderosas podem assim produzir electrões capazes de danificar naves espaciais.

“É uma descoberta muito interessante e fascinante“, atesta o investigador que liderou a pesquisa, Yuri Shprits, do Centro Alemão de Pesquisa em Geociências e da Universidade de Potsdam, na Alemanha, também em declarações ao Gizmodo.

Quanto às causas para estas ondas electromagnéticas especialmente potentes, o facto de o campo magnético de Júpiter ser o maior do Sistema Solar, 20 vezes mais forte do que o da Terra, pode ser uma explicação, mas Shprits avança também como variável o ambiente de intensa radiação daquele planeta. “Só por se ter um objecto com uma magnetosfera num ambiente de radiação podem produzir-se tais ondas fortes”, explica o cientista.

Ganimedes há muito que intriga os cientistas – a lua de Júpiter é maior do que Mercúrio e acredita-se que terá um oceano interior. A descoberta destas ondas super-poderosas em torno dela podem ajudar a perceber melhor como é que as partículas são aceleradas no espaço.

SV, ZAP //

Por SV
12 Agosto, 2018

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Descobertas 12 novas luas em torno de Júpiter

JPL-Caltech / NASA
A superfície brilhante de Europa, a misteriosa lua de Júpiter

Cientistas nos Estados Unidos descobriram mais 12 luas em torno do planeta Júpiter, conjecturando que as suas órbitas opostas resultam de colisões entre outros corpos celestes maiores.

Com a descoberta das luas, que foram vistas pela primeira vez em 2017, eleva-se a 79 o número de satélites do maior planeta do Sistema Solar.

Nove dos novos satélites descobertos fazem parte de um conjunto mais distante que orbita Júpiter ao contrário do sentido da rotação do planeta. Estão agrupados em pelo menos três grupos orbitais distintos e pensa-se que são o que resta de três corpos celestes maiores que se partiram por causa de colisões com asteróides, cometas ou outras luas, demorando dois anos a completar a órbita de Júpiter.

Outras duas luas pertencem a um grupo mais próximo que orbita no sentido da rotação, têm distâncias orbitais e ângulos de inclinação semelhantes e também devem ter pertencido a uma lua maior que se partiu, demorando cerca de um ano a dar a volta a Júpiter.

Um outra lua tem uma trajectória excêntrica, que cruza a das luas que orbitam ao contrário da rotação do planeta e, com menos de um quilómetro de diâmetro, é a mais pequena a ser encontrada.

Pela sua órbita, tem mais probabilidade de atingir uma das luas mais distantes e deverá ser, ela própria, um fragmento de um corpo maior a que aconteceu uma dessas colisões.

Quando encontrou as luas, a equipa do Instituto para a Ciência de Carnegie, em Washington, estava a observar o espaço para lá de Plutão, procurando um grande planeta que se suspeita que exista nos confins do Sistema Solar, conhecido como “Planeta X” ou “Planeta Nove”.

ZAP // Lusa

Por Lusa
18 Julho, 2018

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LUAS DISTANTES PODEM ABRIGAR VIDA

Impressão de artista de uma potencialmente habitável exolua em órbita de um planeta gigante num sistema solar distante.
Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA; Jay Friedlander e Britt Griswold

Todos nós já ouvimos falar da busca por vida noutros planetas, mas e quanto a procurar noutras luas?

Num artigo publicado na revista The Astrophysical Journal, investigadores da Universidade da Califórnia em Riverside e da Universidade do Sul de Queensland (Austrália) identificaram mais de 100 planetas gigantes que potencialmente hospedam luas capazes de suportar vida. O seu trabalho guiará o projecto de futuros telescópios capazes de detectar essas potenciais luas e procurar sinais de vida, as chamadas bio-assinaturas, nas suas atmosferas.

Desde o lançamento do telescópio Kepler da NASA, em 2009, os cientistas identificaram milhares de planetas para lá do nosso Sistema Solar, chamados exoplanetas. Um dos principais objectivos da missão Kepler era o de identificar os planetas que estão nas zonas habitáveis das suas estrelas, o que significa que não são muito quentes nem muito frios para a existência de água líquida – e potencialmente a vida.

Os planetas terrestres (rochosos) são os principais alvos na busca da vida, porque alguns deles podem ser geologicamente ou atmosfericamente semelhantes à Terra. Outro lugar para procurar são os muitos gigantes gasosos identificados durante a missão Kepler. Embora não sejam candidatos a albergar vida, os planetas parecidos com Júpiter, situados na zona habitável, podem abrigar luas rochosas, ou exoluas, que podem sustentar vida.

“Actualmente, existem 175 luas conhecidas em órbita dos oito planetas do nosso Sistema Solar. Embora a maioria dessas luas orbitem Júpiter e Saturno, que estão fora da zona habitável do Sol, tal pode não ser o caso noutros sistemas solares,” comenta Stephen Kane, professor associado de astrofísica planetária e membro do Centro de Astrobiologia de Terras Alternativas da Universidade da Califórnia em Riverside. “A inclusão de exoluas rochosas na nossa procura por vida no espaço expandirá muito os lugares que podemos examinar.”

Os cientistas identificaram 121 planetas gigantes que têm órbitas situadas nas zonas habitáveis das suas estrelas. Com mais de três vezes o raio da Terra, estes planetas gasosos são menos comuns do que os planetas terrestres, mas espera-se que cada um deles abrigue várias luas grandes.

Os cientistas especularam que as exoluas possam proporcionar um ambiente favorável à vida, talvez até melhor do que a Terra. Isto porque recebem energia não só da sua estrela, mas também da radiação reflectida pelo seu planeta. Até agora, nenhuma exolua foi confirmada.

“Agora que criámos uma base de dados dos planetas gigantes conhecidos na zona habitável da sua estrela, serão feitas observações dos melhores candidatos a hospedar potenciais exoluas a fim de ajudar a refinar as propriedades esperadas das exoluas. Os nossos estudos de seguimento vão ajudar a informar os futuros projectos de telescópios, para que possamos detectar essas luas, estudar as suas propriedades e procurar sinais de vida,” comenta Michelle Hill, estudante da Universidade do Sul de Queensland que trabalha com Kane e que irá juntar-se ao programa da Universidade da Califórnia em Riverside no outono.

Astronomia On-line
1 de Junho de 2018

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ESTUDO EXAMINA A HISTÓRIA DAS PEQUENAS LUAS DE SATURNO

A formação de Atlas, uma das pequenas luas interiores de Saturno. A sua forma achatada, em forma de ravioli, é o resultado de uma colisão e fusão entre dois corpos de tamanho idêntico. A imagem é uma instantâneo da colisão, antes da reorientação da lua, devido às marés, ficar completa.
Crédito: A. Verdier

As pequenas luas interiores de Saturno parecem-se com ravioli e com “spaetzle” (massa alemã) gigantes. A sua forma espectacular foi revelada pela sonda Cassini. Pela primeira vez, investigadores da Universidade de Berna mostram como essas luas foram formadas. As formas peculiares são um resultado natural das colisões e fusões entre pequenas luas de tamanho semelhante, como demonstram simulações em computador.

Quando Martin Rubin, astrofísico da Universidade de Berna, viu as imagens das luas de Saturno, Pã e Atlas, na Internet, ficou intrigado. As imagens obtidas pela sonda Cassini em Abril de 2017 mostravam objectos que a NASA descreveu no seu comunicado de imprensa como discos voadores com diâmetros de aproximadamente 30 km. Com os seus grandes cumes e centros bulbosos, Pã e Atlas também se assemelham com raviolis gigantes. Martin Rubin queria saber como é que estes objectos peculiares se formaram e perguntou ao colega Martin Jutzi se poderiam ser o resultado de colisões, semelhantes àquela que formou o cometa Chury, como Jutzi havia demonstrado anteriormente com simulações em computador.

Martin Jutzi e Adrien Leleu, ambos membros do NCCR PlanetS, aceitaram o desafio de calcular o processo de formação das pequenas luas interiores de Saturno. Os primeiros testes simples funcionaram bem. “Mas depois levámos em consideração as forças de maré e os problemas acumularam-se,” recorda Adrien Leleu. “As condições perto de Saturno são muito especiais,” confirma Martin Jutzi. Dado que Saturno tem 95 vezes mais massa do que a Terra e as luas interiores orbitam o planeta a uma distância menos de metade da distância Terra-Lua, as marés são enormes e separam quase tudo. Portanto, as luas interiores de Saturno não poderiam ter-se formado com estas formas peculiares através da acreção gradual de material em torno de um único núcleo. Um modelo alternativo chamado regime piramidal sugere que estas luas foram formadas por uma série de fusões de pequenas luas de tamanho similar.

Tendo resolvido os seus problemas iniciais, os investigadores puderam verificar o regime piramidal, mas ainda mais: mostraram que as colisões das pequenas luas resultaram, exactamente, nas formas fotografadas pela Cassini. Fusões de frente (ou quase de frente) levaram a objectos achatados com grandes cristas equatoriais, como observado em Atlas e Pã. Com ângulos de impacto um pouco mais oblíquos, as colisões resultaram em formas mais alongadas parecidas com massa da Alemanha (“spaetzle”), como na lua Prometeu, de 90 km de comprimento, fotografada pela Cassini.

Colisões frontais têm uma alta probabilidade

Com base na órbita actual das luas e no seu ambiente orbital, os cientistas foram capazes de estimar que as velocidades de impacto foram da ordem das dezenas de metros por segundo. Simulando colisões nesta gama para vários ângulos de impacto, obtiveram várias formas estáveis parecidas com raviolis e com “spaetzle”, mas apenas para ângulos de impacto baixos. “Se o ângulo de impacto for maior do que dez graus, as formas resultantes já não são estáveis,” comenta Adrien Leleu. Qualquer objecto em forma de “patinho de borracha”, como o Cometa Chury, desmoronaria por causa das marés de Saturno. “É por isso que as pequenas luas de Saturno parecem muito diferentes dos cometas que geralmente têm formas bilobadas,” explica Martin Jutzi.

Curiosamente, as colisões frontais não são tão raras quanto se poderia achar. Pensa-se que as pequenas luas interiores tenham origem nos anéis de Saturno, um disco fino localizado no plano equatorial do planeta. Como Saturno não é uma esfera perfeita, mas sim oblata, torna difícil que qualquer objecto deixe esse plano estreito. Assim, colisões quase de frente são frequentes e o ângulo de impacto tende a diminuir ainda mais em encontros subsequentes. “Uma fracção significativa de tais colisões ocorre no primeiro encontro ou após um ou dois eventos ‘toca-e-foge’,” concluem os autores no seu artigo publicado na revista Nature Astronomy. “A este respeito, Saturno é um local quase perfeito para estudar estes processos,” realça Martin Rubin.

Embora os investigadores se tivessem concentrado principalmente nas pequenas luas interiores de Saturno, também descobriram uma possível explicação para um mistério de longa data a respeito da terceira maior lua de Saturno, Jápeto. Porque é que Jápeto tem uma forma oblata e uma crista equatorial distinta? “Os nossos resultados de modelagem sugerem que essas características podem ser o resultado de uma fusão entre luas de tamanho idêntico que ocorrem a um ângulo próximo do frontal, semelhante às luas mais pequenas,” resumem os investigadores.

Astronomia On-line
25 de maio de 2018

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Sonda Galileu viu água na lua Europa há 20 anos (mas a NASA não deu por isso)

K. Retherford / Southwest Research Institute
Vapor de água em Europa

A NASA anunciou ter mais sinais de que a lua Europa tem jactos de água. A sonda Galileu já os tinha visto em 1997, mas a NASA não tinha percebido.

Apesar de os dados serem antigos, uma nova análise da NASA acabou de dar aos cientistas mais uma razão para encarar a lua Europa como um dos principais alvos na busca de vida extraterrestre, depois de os investigadores terem encontrado sinais de plumas de água.

A NASA já tinha confirmado a existência de um oceano de água líquida debaixo da camada de gelo que compõe a superfície da lua de Júpiter, mas agora, quase dois anos depois, a agência espacial norte-americana tem mais novidades sobre esta descoberta.

Agora, há ainda mais evidências de que existem aberturas na superfície por onde a água é ejectada para o exterior. Esta teoria é muito antiga. Aliás, a sonda Galileu, que sobrevoou o satélite no final dos anos 90, já tinha passado por cima dessas plumas. Mas a NASA não deu por isso.

De acordo com o Observador, a sonda Galileu notou numa anomalia térmica. Enquanto sobrevoava a 206 quilómetros de altitude, observou um segundo campo magnético que parecia conter o principal. Mas ninguém sabia o que isso significava.

Mais tarde, a sonda Cassini sobrevoou Encélado e encontrou o mesmo fenómeno. Embora os astrónomos suspeitassem que essas anomalias eram provocadas por jactos de água, nem mesmo as imagens do Telescópio Hubble permitiram confirmar essas teorias.

Mas 20 anos depois, os investigadores centraram-se nas análises feitas pela sonda Galileu e analisaram-nas com mais atenção. “Os sinais da existência de plumas sempre esteve a um nível intrigante, mas não definitivo”, recorda o Instituto de Tecnologia de Califórnia.

“É difícil perceber a menos que se esteja à procura. Estas plumas são muito difusas – não é como se se estivesse a voar por cima de uma mangueira sem perceber”, descreve o Jet Propulsion Laboratory da NASA.

Quem tomou a iniciativa foi uma equipa da Universidade de Michigan, liderada por Xianzhe Jia, cujo estudo foi publicado na Nature. As plumas em Encélado, captadas pela Cassini, foram uma grande ajuda para a equipa, já que havia características do campo magnético de Encélado muito semelhantes às encontradas em Europa: os géiseres de água.

Contudo, ainda não há certezas absolutas. Para isso, teremos de esperar até que a NASA tenha a oportunidade de olhar melhor para Europa, nomeadamente durante a missão Europa Clipper, que poderá ser lançada em Junho de 2022. A ESA tem também uma missão planeada, a Jupiter Icy Moons Explorer, que deverá ser lançada na mesma altura.

ZAP //

Por ZAP
16 Maio, 2018

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Janeiro vai ter noite com Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue: tudo ao mesmo tempo

giumaiolini / Flickr

O mês de Janeiro terá uma noite especial e muito rara. O mundo todo poderá observar a Superlua, a Lua Azul e a Lua de Sangue juntas no dia 31. É a primeira vez que esse fenómeno ocorre em 150 anos.

A Lua Azul não é um evento astronómico: representa apenas um ciclo lunar especial onde a lua cheia aparece duas vezes no mesmo mês.

Isso ocorre devido à diferença entre o calendário do ciclo, que tem 29,5 dias de média, e o gregoriano, usado na nossa sociedade, que tem entre 30 e 31 dias. De tempos em tempos, essa desigualdade causa o efeito da Lua Azul.

A Lua de Sangue é o nome dado para o satélite natural durante o eclipse lunar total. Nesse caso, a lua perde a sua cor brilhante e branca, ganhando um tom mais avermelhado.

O fenómeno poderá ser visto em qualquer lugar do mundo, desde que o céu esteja aberto o suficiente para não obstruir a visão.

É importante lembrar que, quanto mais escuro o ambiente, mais detalhes do céu ficam visíveis a olho nu.

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Astrónomos levantam teoria sobre as luas “solteiras” na galáxia

Lucianomendez / Wikimedia Conceito artístico do exoplaneta Upsilon Andromedae, com as suas enormes luas

O espaço interstelar pode conter uma infinidade de luas, que foram “expulsas” pelos seus planetas para fora de sistemas solares nos primeiros estágios de desenvolvimento.

“De acordo com as nossas estimativas, a maior parte das luas está em órbitas instáveis, enquanto que os planetas interagem intensivamente um com outro. Apenas 10 a 12% das luas se torna um satélite”, explica Johathan Lunine, investigador da Universidade Cornell.

“A maioria é deitada fora e acaba por colidir com planetas gasosos ou então tornam-se planetas autónomos, girando, assim, em torno de uma estrela”, acrescenta Lunine.

Durante as últimas duas décadas, foram descobertos quase quatro mil planetas a orbitar estrelas distantes, muitos deles em grandes sistemas siderais. Em todo este período, apenas uma exolua foi descoberta, bem como vários candidatos a adquirir essa designação, uma vez que giravam à volta de “exoplanetas”, também “expulsos” de sistemas solares.

O primeiro satélite de um planeta fora do Sistema Solar foi descoberto em Julho deste ano. Essa lua gira em torno do planeta Kepler-1625b, análogo de Saturno. São necessários 287 dias para que dê uma volta completa ao planeta, estando praticamente no meio da “zona de vida”.

Esta descoberta, bem como a ausência de outras luas nos dados do Kepler-1625b, impulsionou um questionamento entre astrónomos sobre quão frequentemente exoplanetas possuem satélites, se estes têm ou não sinais de vida na superfície, e por que durante todo este tempo foi descoberto apenas um único satélite natural.

Para obter respostas para estas perguntas, os cientistas criaram um modelo computacional de um típico sistema sideral, onde planetas e luas apenas começaram a formar-se. Os resultados do estudo foram publicados este mês no site da Universidade Cornell.

Planet Planet
Captura de uma exolua

Ao observarem o processo evolutivo, os cientistas descobriram uma característica interessante da vida de satélites de exoplanetas – a maior parte deles, aproximadamente 90%, desaparece durante um dos períodos mais intensos de desenvolvimento de sistemas siderais, quando planetas recém-nascidos se aproximam e começam a “empurrar” os outros, tentando levar os “vizinhos” para o espaço aberto.

Como resultado, apenas uma pequena quantidade de luas, que possui características muito específicas, consegue sobreviver. Têm de ter um tamanho específico e situar-se a determinada distância do planeta para que possam sobreviver a este estágio de formação de planetas.

Segundo Lunine e os seus colegas, isso explica por que os astrónomos conseguiram descobrir apenas uma lua deste tipo, já que a maior parte delas foi “catapultada” para o espaço interstelar ou destruída durante interacções gravitacionais.

Os cientistas acrescentaram ainda que no vazio entre estrelas pode haver milhões de luas, pois a proporção é clara: a cada mil estrelas há aproximadamente cem luas “abandonadas”.

ZAP // Sputnik News / Planet Planet

Por SN
1 Janeiro, 2018

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A Terra “engordou” à custa dos planetas e pequenas luas que engoliu

A. Passwaters / Rice University / JPL-Caltech / NASA

Um estudo dos primeiros tempos de existência do planeta Terra provou recentemente que a contribuição dos planetesimais, ou protoplanetas, no desenvolvimento do nosso planeta é maior do que se acreditava anteriormente.

Uma equipa de cientistas liderada por Simone Marchi, cientista do Southwest Research Institute, no Colorado, EUA, usou um método computacional, conhecido como hidrodinâmica de partículas suavizadas, para simular um período violento da vida da Terra, imediatamente após a formação da Lua.

Segundo a revista Cosmos, a formação do planeta Terra e da Lua deu-se após a colisão de um protoplaneta, aproximadamente do tamanho de Marte, com outro protoplaneta do tamanho actual do planeta Terra.

Depois da colisão, a Terra foi bombardeada por planetesimais que, a partir de aglomerados de matéria interestelar, formaram rochas que variavam de tamanho: desde o tamanho de um grão de areia até rochas com mais de três mil quilómetros de extensão.

Os planetesimais desempenharam, assim, um papel fundamental na formação de planetas no sistema solar, já que, para além de terem acrescentado massa, acrescentaram também um conjunto de elementos, chamados “siderófilos”, que inclui ouro, platina e prata.

Modelos anteriores sugeriram que, quando os planetesimais atingiram a Terra, a massa se dispersou e acabou por se integrar no manto do planeta. Estimava-se que a matéria planetesimal representasse, aproximadamente, 0,5% da massa do planeta Terra.

No entanto, este novo estudo, publicado esta segunda-feira na revista Nature Geoscience, veio provar que a matéria planetesimal que constitui a percentagem da massa do nosso planeta é pelo menos cinco vezes maior do que a estimativa anterior: 2,5%.

Os cientistas acreditam que os planetesimais são diferenciados, tendo uma camada externa de silicato e um núcleo de ferro. Para descobrir como atingiram a Terra, estimaram os impactos, usando uma variedade de ângulos de entrada combinada com diferentes velocidades.

As experiências revelaram que os planetesimais não se fragmentaram perto da superfície do nosso planeta. Em vez disso, os seus elementos de ferro perfuraram o manto do planeta e atingiram o núcleo, aumentando assim a massa da Terra.

ZAP // Cosmos / RT

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