Os vulcões de Marte podem ter sido surgido da mesma forma que os do Hawai

NASA/JPL/USGS
O extinto vulcão Arsia Mons, em Marte

Marte tem algumas das maiores montanhas de todo o sistema solar. Enquanto o planeta é bastante inactivo actualmente, já foi muito activo.

O Planeta Vermelho tem ventos e dunas que formam características distintas na sua superfície, semelhantes ao que se pode ver na Terra. Um novo estudo, publicado a 15 de Novembro na revista científica Nature, sugere que Marte pode ter muito mais em comum com o nosso planeta do que se pensava.

Meteoritos caem constantemente na Terra. Ocasionalmente, pequenos pedaços de Marte sobrevivem à entrada na atmosfera e são descobertos – principalmente no deserto do Saara e na Antárctida – onde os investigadores os recolhem para estudo futuro.

De acordo com o novo estudo, liderado por James Day, da Universidade de San Diego, estes meteoritos podem ser formados a partir dos mesmos processos vulcânicos que criam vulcões no Havai.

As montanhas surgem pelo que é chamado de “ponto quente”, ou quando o material do manto da terra sobe em direcção à superfície e gera o derretimento. Mas quando esses vulcões ficam mais pesados ​​​​a partir da constante criação e endurecimento do material, podem criar um tipo de vulcão completamente diferente, dobrando e deformando fisicamente a placa oceânica debaixo do Havai.

Quando isto ocorre, a área em redor dos vulcões maiores e mais pesados ​​é flexionada e elevada, criando novos picos potencialmente eruptivos.

“Se for a Oahu ou a algumas das ilhas mais antigas, encontrará este vulcanismo que ocorreu muito tempo depois do vulcanismo original. Um bom exemplo disso é a cratera Diamond Head”, disse  o geólogo James Day, citado pelo Popular Science.

A cratera Diamond Head em Oahu formou-se como resultado do stress tectónico de vulcões mais antigos e maciços. “Isto corresponde exactamente ao que vemos nos meteoritos marcianos”, diz Day.

Os investigadores conhecem dois tipos de meteoritos marcianos chamados shergottites e nakhlites, que são muito diferentes em idade e composição química. Apesar de terem sido recolhidos mais de 200 meteoritos marcianos, os cientistas ainda não sabem de que parte de Marte vêm.

Contudo, o novo estudo pode fornecer uma grande pista. Day e sua equipa analisaram a composição química de 40 meteoritos marcianos e descobriram que eles partilhavam algumas semelhanças entre si. Os nakhlites têm uma composição única que não se encaixa na maioria dos vulcões da Terra, enquanto os shergottites são parecidos com os resíduos de vulcões como o Kilauea que se formam num ponto quente.

Estranhos vulcões estão em erupção em todo o Sistema Solar

A sonda Juno, da NASA, detectou recentemente um possível novo vulcão no pólo sul da lua mais vulgar de Júpiter,…

lha havaiana desapareceu do mapa (e a culpa foi do furacão Walaka)

Imagens de satélite, divulgadas esta semana, revelam que a East Island foi aniquilada por fortes tempestades na sequência do furacão Walaka, um dos furacões mais intensos do Pacífico, que atingiu a região no início do mês.

Imagens de satélite, divulgadas esta semana pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos, mostram a faixa de areia branca quase inteiramente desaparecida após a passagem do furacão Walaka, que passou pelas ilhas do noroeste do Havai como uma enorme tempestade de categoria 3, no início deste mês.

East Island, juntamente com a vizinha Tern Island, também danificada pelo furacão, eram um importante local de reprodução de foca-monge-do-havai, uma espécie em grave perigo de extinção, e a casa da tartaruga verde, também ameaçada, além de outras espécies de aves marinhas. East Island era a segunda maior ilha do atol French Frigate Shoals e um autêntico abrigo de biodiversidade.

Este habitat vital, que agora existe apenas debaixo das ondas do mar, não poderá voltar a ser um território seguro e seco para estes animais. Apesar de os investigadores ainda não terem avaliado a escala da ameaça à vida selvagem local, sugerem que a escala é grave.

“As espécies são resilientes até certo ponto”, disse o biólogo Charles Littnan, da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). “Mas essa resiliência pode terminar.”

(dr) East Island after Hurricane Walaka
East Island, antes e depois do furacão

Ao Huffington Post, Charles Littnan, director da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, disse que, muito provavelmente, vai demorar vários anos até se conseguir perceber o que a perda da ilha representa para estas espécies. Além disso, o biólogo destacou ainda que a probabilidade de ocorrências como esta aumenta com as alterações climáticas.

Por sua vez, o superintendente da reserva marinha de Papahanaumokuakea, Athline Clark, descreve as imagens de satélite como “impressionantes” e afirma que, apesar de as implicações a longo prazo não serem claras, o desaparecimento da ilha vai ter efeitos significativos nos ciclos de reprodução futuros.

Os cientistas não têm a certeza se o desaparecimento desta ilha é um incidente isolado. “Vamos assistir a muitas histórias semelhantes nos próximos anos“, escreveu o ambientalista Bill McKibben, citado pelo ScienceAlert.

ZAP //
Por ZAP
25 Outubro, 2018

Descoberto raro híbrido de baleia e golfinho na costa do Havai

(dr) Kimberley A Wood / Cascadia Research
Este será o primeiro híbrido de uma baleia e um golfinho

Um grupo de cientistas confirmou a descoberta nas águas do Havaí, nos Estados Unidos, de um raro híbrido de uma baleia e um golfinho.

Os investigadores do Cascadia Research Collective encontraram o animal em Agosto do ano passado, mas só recentemente a descreveram, qualificando-a como um híbrido de baleia Peponocephala electra e de golfinho Steno bredanensis.

De acordo com as análises genéticas, este híbrido resultou do cruzamento de um golfinho-de-dente-duros com uma baleia-cabeça-de-melão – este é o primeiro híbrido conhecido do cruzamento destas espécies.

“Nós tínhamos recolhido fotografias e suspeitávamos que fosse um híbrido de características morfológicas intermediárias entre estas espécies”, disse o biólogo marinho Robin Baird. Segundo o investigador, acredita-se que este seja o primeiro híbrido desta natureza até agora documentado.

“Anteriormente foram registados híbridos entre diferentes tipos de baleias e diferentes tipos de golfinhos, mas este é o primeiro caso entre estas duas espécies, e é só o terceiro caso confirmado pela genética de híbridos nascidos em condições selvagens da família Delphinidae“, ressaltou.

No entanto, não é só o híbrido que é incomum. A baleia-cabeça-de-melão – que os investigadores identificaram como progenitora do animal – é uma espécie relativamente rara nas águas do Havai – estima-se que existam cerca de 200 a 300 indivíduos.

Além disso, os cientistas avistaram uma baleia desta espécie com uma população de golfinhos de dentes duros. De acordo com os biólogos, a “mãe” do híbrido vive agora com a sua nova família.

Tal como as orcas, as baleias-cabeça-de-melão são, na verdade, uma espécie de golfinho ou de delphinidae – e os golfinhos são uma subfamília de baleias. Esta familiaridade entre as espécie permite a reprodução.

No entanto, um novo híbrido não implica necessariamente uma nova espécie. Até porque, é comum que alguns híbridos sejam inférteis, impedindo-os de produzir descendentes viáveis da sua própria espécie.

Já em Agosto a equipa de biólogos vai voltar à região para realizar pesquisas adicionais. Por essa altura, esperamos ter novas imagens deste híbrido, a que os cientistas chamaram de Steno bredanensis

Por ZAP
30 Julho, 2018

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“Bomba de lava” do Kilauea atinge barco e faz 23 feridos

As vítimas estavam num barco turístico, numa excursão para ver a lava derretida a cair dentro da água do Pacífico

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Vinte e três pessoas ficaram feridas no Havai, atingidas por rocha derretida projectada pelo vulcão Kilauea.

As vítimas estavam num barco turístico, numa excursão para ver a lava derretida a cair dentro da água do Pacífico, quando a cobertura foi atingida – a maior parte sofreu queimaduras e uma das vítimas partiu a perna.

“Quando estávamos a abandonar a área, de repente, tudo à nossa volta começou a explodir. Estava em todo o lado”, contou ao jornal o capitão do barco, Shane Turpin, citado no The Guardian.


Will Bryan, que filmou o vídeo que se pode ver acima, contou à BBC que não tiveram tempo para fugir, sobretudo estando num barco pequeno. “Tens apenas seis metros e toda a gente está a tentar ir para o mesmo sítio. Foi muito assustador.”

O Kilauea, no sudeste da Grande Ilha do Havai, onde vivem cerca de 185 mil pessoas, entrou numa nova fase da sua erupção em Maio.

A guarda costeira norte-americana instituiu uma faixa de 300 metros à volta dos pontos na costa da ilha onde a lava se encontra com o oceano, por questões de segurança.

Diário de Notícias
Patrícia Jesus
17 Julho 2018 — 09:16

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Astrónomos perplexos com “The Cow”, o mais recente (e misterioso) objecto espacial

Stephen Smartt / ATLAS

Foi avistado no céu havaiano um misterioso flash numa galáxia vizinha. Astrónomos de todo o mundo estão a lutar arduamente para entender a origem deste misterioso objecto incrivelmente brilhante.

“Nunca vi nada assim”, disse Stephen Smartt, astrofísico da Queen’s University, em Belfast. A detecção, no dia 16 de Junho, foi descrita no Astronomer’s Telegram, um serviço online para os astrónomos relatarem de imediato as suas observações de última hora que podem ter interesse científico.

Smartt, líder da equipa de cientistas do projecto ATLAS, do Havai, registou a observação nesse mesmo serviço e, graças ao sistema de nomes aleatórios de três letras que o site proporciona para baptizar as descobertas, o objecto foi apelidado de AT2018cow, ou “The Cow”.

O objecto espacial captou desde logo a atenção do astrofísico, por ser tão diferente de uma estrela explosiva padrão. A maioria destes eventos espaciais demora várias semanas para atingir o pico de luminosidade, algo que não aconteceu desta vez.

“The Cow” demorou apenas três dias para se tornar cerca de dez vezes mais brilhante do que uma supernova.

Smartt deixou de ser o único rendido. O objecto captou rapidamente a atenção de outros astrónomos. Na semana seguinte, a observação do ATLAS foi acompanhada por cerca de duas dúzias de equipas de astrónomos, que utilizaram telescópios nos quatro continentes e até no espaço.

Smartt suspeitou desde o início que a luminosidade do objecto celeste deveria ser originária de algum objecto da nossa própria galáxia, por ser tão brilhante. No entanto, quando outros cientistas conduziram análises espectroscópicas do objecto, separando a luz por comprimentos de onda, descobriu-se que o “The Cow” tinha características associadas à CGCG 137-068, uma galáxia na constelação de Hércules.

A luz tinha a assinatura de ter sido estendida ao longo de uma extenuante jornada de cerca de 200 milhões de anos-luz, daquela galáxia até à Terra.

Stephen Smartt / ATLAS

Mas, em termos astronómicos, esta distância não é assim tão longe, o que significa que a explosão pode ter produzido ondas gravitacionais detectáveis. Todavia, os detectores LIGO, em Washington e Lousiana, estão a sofrer algumas alterações, deixando assim em aberto a questão de saber se alguém notou (ou não) esses tais sinais.

No entanto, os pormenores surpreendentes não ficam por aqui: o objecto era extraordinariamente brilhante em todas as partes do espectro electromagnético – dos raios X até às ondas de rádio -, ao contrário do que acontece com a maioria das super-novas, que têm assinaturas espectrais chamadas “linhas de absorção”, porque absorvem os comprimentos de onda da luz.

Apesar das suas características fora do comum, o AT2018cow está a começar a perder o seu brilho (sem perder, contudo, o seu interesse).

Em cima da mesa estão ainda várias hipóteses. “The Cow” pode ser uma supernova Tipo 1c, causada pelo colapso do núcleo de uma estrela massiva que já perdeu a sua camada externa de hidrogénio e hélio. Ou, em vez disso, há cientistas que sugerem que a explosão pode ter produzido um jacto de partículas que se movem à velocidade da luz (ou muito perto disso).

“É, sem dúvida, um objecto muito raro. Só o facto de ser detectado em todos os comprimentos de onda deixa muita física por entender“, afirma Smartt.

ZAP // ScienceAlert

Por ZAP
1 Julho, 2018

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O Kilauea está (literalmente) a fazer chover pedras preciosas

Bruce Omori / EPA
Vulcão Kilauea, no Havai

Caso o vulcão Kilauea, no estado norte-americano do Havai, pedisse desculpa por todo o caos e destruição causados, este poderia chegar em forma de um belo mineral verde – a olivina.

Nos últimos meses, o vulcão tem sido notícia pelos seus devastadores fluxos de lava e impressionantes chamas azuis, capazes de esmagar ossos. Agora, o vulcão está a fazer “chover” pedras preciosas – um evento raro que tem deixado os geólogos fascinados.

A olivina é um mineral incrivelmente comum – quimicamente falando, é composto por silicatos de magnésio e ferro. Carregado para a superfície em pontos de acesso vulcânicos, o mineral acaba por manchar rochas ígneas de cor escura – como o basalto – em tons de verde musgo.

No entanto, encontrar estes minerais na forma de pedaços discretos, que os joalheiros reconheceriam como uma pedra preciosa chamada peridoto, é incrivelmente raro. A olivina tende em transformar-se rapidamente em minúsculos grãos de areia.

Neste momento, os habitantes do Havai não estão a ter este problema. Foram encontrados cristais de tamanho considerável no meio de rochas e cinzas de erupções recentes e em fluxos de lava.

Aparentemente, a violência das recentes erupções espalhou o magma para o ar, onde as altas temperaturas de cristalização dos silicatos do ferro e do magnésio permitiram que se transformassem rapidamente em pedras de olivina antes de atingir o solo. No ar vai a rocha derretida quente e, no solo, cai uma chuva de peridoto.

Recolher uma grande quantidade destas pedras verdes não nós fará enriquecer, pois não se trata exactamente de jóias caras – mas são, certamente, bonitas.

ZAP //

Por ZAP
15 Junho, 2018

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Chamas do vulcão Kilauea estão azuis

USGS Volcanoes / Facebook

As chamas do Kilauea mudaram de cor. Agora estão azuis porque o vulcão está a emitir gás metano para a atmosfera.

O vulcão Kilauea, no Estado norte-americano do Havai, não dá tréguas. as fissuras abertas pelas erupções estão a emitir chamas azuis devido à presença de gás metano lançado para a atmosfera, explicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O mais recente relatório do Observatório dos Vulcões do Hawai refere que as emissões de gases vulcânicos – inclusivamente de ácido sulfúrico – triplicaram desde o início da erupção do Kilauea por causa do aumento do volume de lava expelido. Além disso, o número de sismos provocados pelas erupções voltou também a aumentar.

O gás metano é produzido quando a lava muito quente chega à superfície, a uma temperatura de 1500ºC, engolindo a vegetação que encontra pela frente.

Segundo o Observador, o metano acumula-se nos espaços vazios que encontra debaixo da superfície. No entanto, o metano volta a subir quando é aquecido, dado que com o calor torna-se menos denso, precisando de se expandir. Quando se expande, “foge” pelas fissuras, incendiando o solo de azul.

Horrifying BLUE FLAMES ignite roads as methane gas EXPLODES, Fears rise in Hawaii

Tal como este chão norte-americano, o planeta Úrano deve a sua coloração azul à presença do metano. As moléculas de metano, quando sujeitas a radiação electromagnética, absorvem a parte da radiação com um comprimento de onda que ronda os 600 nanómetros.

Esse comprimento de onda corresponde à cor vermelha e aos infravermelhos. Absorvido o vermelho, o metano reflecte assim a radiação azul.

ZAP //

Por ZAP
24 Maio, 2018

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Vulcão Kilauea provoca nuvem de gases ácidos e farpas de vidro

O vulcão Kilauea está a originar um novo perigo para a população da zona, devido às nuvens de gases ácidos, vapor e de partículas semelhantes ao vidro que estão a ser causadas pela chegada da lava ao Oceano Pacífico.

A Defesa Civil do condado do Hawai já alertou que a chegada da lava quente ao oceano pode contaminar o ar. Isto porque a interacção entre a lava e a água do oceano liberta uma nuvem tóxica, contendo uma mistura de gás de ácido clorídrico e de pequenas partículas de gás vulcânico.

Só o contacto breve com esta nuvem ácida causa “irritação dos pulmões, olhos e pele”, como avisa a Defesa Civil do município na sua página oficial.

A nuvem tóxica é “tão corrosiva quanto o ácido de bateria diluído“, referem cientistas ao The Guardian.

Estamos assim a falar de um novo perigo para a população da zona que está a ser aconselhada pelas autoridades a permanecer em casa, com as janelas fechadas.

Os boletins informativos também alertam que a saída de gás de dióxido de enxofre das fissuras no solo, abertas pelas erupções, quase triplicou nos últimos dias.

Desde que o vulcão Kilauea entrou em erupção, a 3 de Maio passado, mais de 1700 pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas e cerca de 40 estruturas, dezenas de casas e carros foram destruídos.

O Serviço Geológico dos EUA informa que a erupção de lava continua num nível moderado em vários locais, e nem os cientistas conseguem prever quando é que vai parar.

O vulcão causou o primeiro ferido grave no sábado, quando um jacto de lava atingiu a perna de um homem que estava na sua varanda no terceiro andar.

O vulcão situa-se no sudeste da Grande Ilha do Hawai, onde vivem cerca de 185 mil pessoas.

Situado a 1200 metros de altitude, o Kilauea é um dos mais activos no mundo e um dos cinco existentes naquele arquipélago norte-americano.

ZAP // Lusa

Por ZAP
22 Maio, 2018

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Alerta vermelho para “grande erupção vulcânica iminente” no Havai

Bruce Omori / EPA
Vulcão Kilauea, no Havai

As autoridades norte-americanas emitiram um alerta vermelho para a erupção do vulcão Kilauea, no Havai, que na última semana já obrigou a retirar centenas de pessoas das suas casas.

Um alerta vermelho significa que “uma grande erupção vulcânica está iminente ou a ocorrer”, indicou na terça-feira o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

“A erupção de cinza aumentou de intensidade” desde terça-feira de manhã, no Kilauea, e a nuvem de cinza tem já entre três mil e seis mil metros de altura, indicou.

Embora a actividade vulcânica se mantenha “muito variável”, pode “tornar-se explosiva a qualquer momento, aumentando a intensidade da produção de cinza e de projécteis”.

As autoridades locais alertaram os residentes das zonas mais próximas do vulcão para estarem preparados para uma retirada de emergência, possivelmente sem aviso prévio. Até agora, foram já retiradas 1.700 pessoas que ainda não foram autorizadas a regressar a casa.

Este nível de alerta significa também “perigo imediato para a saúde, sendo necessário tomar medidas para evitar qualquer exposição”, indicou em comunicado a protecção civil do Havai.

O vulcão entrou em erupção a 3 de maio e desde então já foram registadas 20 fissuras que estão a expelir lava. Até agora, 40 casas ou edifícios foram destruídos pela lava.

Junto à cratera, registaram-se durante vários dias dezenas de sismos, alguns de magnitude superior a 5 na escala de Richter.

O vulcão situa-se no sudeste da Grande Ilha do Havai, onde vivem cerca de 185 mil pessoas. O Kilauea, a 1.200 metros de altitude, é um dos mais activos no mundo e um dos cinco existentes no arquipélago norte-americano.

O turismo, uma das maiores indústrias locais, já registou perdas de “pelo menos cinco milhões de dólares norte-americanos”, cerca de quatro milhões de euros, de acordo com as autoridades turísticas.

ZAP // Lusa

Por Lusa
16 Maio, 2018

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As erupções vulcânicas no Havai podem durar meses – ou anos

Bruce Omori / Paradise Helicopters / EPA

Mais de 1.700 moradores tiveram que abandonar as ruas rachadas e queimadas de Leilani Estates, no Havai, na semana passada, sem saber quando poderão voltar para as suas casas.

A recente explosão na verdade não é nada nova: começou em 1983, e a destruição que está a ser desencadeada agora é apenas a última de 62 episódios de uma erupção contínua.

As fontes de lava ígnea e a erupção do vulcão Kīlauea resultaram até agora em 12 fissuras vulcânicas em Leilani Estates, com magma derretido a escorrer e consumir tudo o que aparece no seu caminho.

Infelizmente, os cientistas dizem que é impossível saber se o episódio vai durar semanas, meses ou até mesmo anos.

Enquanto alguns locais atribuem a destruição a Pele, a deusa havaiana do fogo, que, de acordo com os locais, estará a tentar recuperar a sua terra, os cientistas têm uma perspectiva diferente.

Chamada de “erupção fissural”, esse tipo de explosão vulcânica é bastante imprevisível. “Não podemos espiar através do solo e vê-la exactamente em todos os seus detalhes e complexidades”, disse o vulcanologista Bill Chadwick, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA.

O episódio mais recente ocorreu quando o chão do lago de lava no interior do vulcão entrou em colapso, o que forçou todo o seu conteúdo fundido a ser empurrado pelo sistema de magma subterrâneo do Kīlauea.

Os cientistas não sabem o que fez o lago ceder, mas quando isso aconteceu, o magma pressurizado desencadeou uma série de terramotos ao lançar-se por novos canais de rocha, incluindo um terramoto de 6,9, o mais poderoso desde 1975.

A maior ameaça, porém, parecem ser as fissuras vulcânicas. A Agência de Defesa Civil do Havai chama a situação de “chafariz vulcânico activo”. Durante dias, vapor quente e gases nocivos têm surgido das fissuras antes de o magma irromper, com algumas fontes de lava a alcançar os 100 metros de altura.

Dados todos os canais através dos quais o magma pode escorrer de Kīlauea, é improvável que haja pressão suficiente para criar uma enorme explosão vulcânica. A longo prazo, contudo, não há como dizer onde ou quando essas fissuras – com os seus fluxos de lava e gases tóxicos – podem aparecer.

“É como um cano com fuga, onde o magma está a descer e chega a um ponto em que a pressão aumenta o suficiente para começar a rachar a superfície”, disse o vulcanologista Erik Klemetti, da Universidade de Denison, nos EUA.

Isso significa que, mesmo que uma casa hoje pareça perfeitamente segura, pode ser destruída por um fluxo de lava daqui a cinco anos se a erupção continuar. Os moradores têm vivido com essa incerteza desde 30 de Abril, quando o chão do Kilauea desmoronou e forçou a evacuação de uma área cada vez maior na região.

ZAP // HypeScience / Science Alert

Por ZAP
10 Maio, 2018

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Ford Mustang engolido por lava no Havai

O vulcão Kilauea já destruiu dezenas de casas no Havai. A lava do vulcão vai estragando objectos por onde passa, como é o caso de um de um Ford Mustang que se encontrava estacionado à beira da estrada.

O Kilauea, um dos vulcões mais activos do mundo, colocou o Havai em alerta desde quinta-feira passada. Embora o país seja conhecido e atraia muitos turistas pela sua beleza em erupção (literalmente), a lava emitida pelo vulcão tem vindo a causar grande destruição.

Para trás ficam casas e automóveis que os habitantes não conseguem salvar. Um vídeo publicado pela cadeia televisiva norte-americana CBS ilustra bem este problema, ao mostrar uma massa enorme de rocha fundida a destruir tudo o que encontra à sua frente. E nem o Ford Mustang consegue escapar.

Apesar de ser um cenário assustador, a lava deslocava-se a uma reduzida velocidade, o que permitiu a fuga dos habitantes daquela região da ilha grande do Havai. No entanto, o Ford Mustang não se conseguiu salvar e acabou por ter o mesmo fim que as 26 casas que a lava já visitou, desde que o vulcão entrou em erupção.

Segundo o Observador, neste tipo de vulcão, a lava ascende à superfície através de tubos, nos quais a rocha assume a sua forma líquida, a uma temperatura que ronda os 1.300 graus Celsius.

Quando entra em contacto com o ar, a lava arrefece muito rapidamente, sobretudo na camada exterior, de cor negra. Contudo, no interior do manto a rocha continua a temperaturas bastante elevadas e perigosas.

Curiosamente, as zonas avermelhadas são as menos quentes – entre 600 a 800ºC. Seguem-se as de cor laranja – 800 a 1.000ºC e, por fim, a cor amarela a que correspondem as temperaturas mais elevadas, de 1.000 a 2.000ºC.

ZAP //

Por ZAP
8 Maio, 2018

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