A Cidade do México afunda todos os anos 8 a 12 centímetros

pontla / Flickr
O fenómeno de depressão ocorre devido à extracção de água dos aquíferos

A planície da Cidade do México afunda, todos os anos, entre 8 a 12 centímetros devido à excessiva extracção de água dos aquíferos. Esta depressão tem efeitos catastróficos para as infraestruturas urbanas, alerta um investigador da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM).

Efraín Ovando Shelley, especialista do Instituto de Engenharia da UNAM, destacou que “o México está exposto a muitos riscos que não são de curta duração. Acrescentando, que um destes ricos é “depressão regional, que ocorre lentamente, mas de forma constante desde, pelo menos, meados do século XIX”.

Shelley afirmou que o processo causa “situações críticas em muitas partes da cidade, uma vez que contribui para o aparecimento de fendas no terreno e afecta infraestruturas urbanas nas casas, ruas e no património arquitectónico, artístico e cultural”.

O especialista explicou que os sismos, como fenómenos naturais que são, duram segundos ou, no máximo, um minuto e costumam ter consequências catastróficas. Já as depressões, sustenta, “são acontecimentos que se dão em câmara lenta, a sua velocidade é variável, dependendo da região. E pode mesmo ser mínima, mas constante”.

Neste sentido, afirmou que o Centro Histórico da Cidade do México “é uma das áreas mais afectadas, porque naquela área estiveram expostos vários edifícios há muito tempo, embora toda a bacia esteja danificada”.

Shelley relembrou também que boa parte da capital mexicana está construída sobre uma antiga área lacustre – composta por argilas fracas e deformáveis -, razão pela qual “ao subtrair água do subsolo, o solo deforma-se e afunda-se”.

Para o especialista, é impossível travar o fenómeno de depressão a curto prazo contudo, realça, que uma das soluções passa por deixar de explorar os aquíferos. Outra opção passaria por construir uma rede de drenagem.

ZAP // EFE

Por ZAP
2 Setembro, 2018

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“Bola de fogo” rasgou os céus da Austrália

Desert Fireball Network, Curtin University
O meteoro tinha cerca de 50 centímetros

Uma incrível “bola de fogo” rasgou os céus da Austrália Ocidental na passada terça-feira, dia 26, e muitas pessoas tiveram a sorte de capturar o momento. 

A “bola de fogo” era um meteoro com aproximadamente 50 centímetros, que entrou na atmosfera da Terra às 19:40 da hora local, apontou um porta-voz do Observatório Perth, na Austrália, em declarações ao Space.com.

O porta-voz disse que o Observatório recebeu “dezenas de chamadas de pessoas frenéticas” que viram a entrada do meteoro. Como várias pessoas conseguiram captar o momento em vídeo, os cientistas podem estudar as imagens para descrever a trajectória do corpo espacial.

Cientistas da equipa de investigação da Fireballs in the Sky, da Universidade de Curtin, na Austrália, estão a acompanhar as observações dos moradores locais, na esperança de rastrear os remanescentes do meteoro.

Segundo o Observatório de Perth, os cientistas estão a concentrar a procura na cidade de York, localizada a 100 quilómetros a leste de Perth.

Os meteoritos podem ser difíceis de diferenciar das rochas terrestres, mas estes tendem a ter uma revestimento em tons de preto e a ser ligeiramente mais pesados.

Estudar meteoritos pode ajudar os cientistas a compreender melhor os asteróides, corpos celestes de onde estas rochas caem. Por sua vez, estes estudos podem ajudar os investigadores a avaliar os riscos apresentados por meteoros de maiores dimensões – o tipo de rochas que não ilumina apenas o céu.

Recentemente, uma bola de fogo cruzou o céu do estado norte-americano do Alabama, deixando um rasto 40 vezes mais brilhante do que a Lua cheia.

Também no Peru uma bola de fogo cruzou o céu na cidade amazónica de Pucallpa, no norte do país, deixando os habitantes a pensar que era um meteorito ameaçador ou até um objecto extraterrestre. Afinal de contas, era apenas lixo espacial.

ZAP // LiveScience

Por ZAP
2 Setembro, 2018

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